Enquanto mercados como Estados Unidos e Reino Unido ainda preservam a tradição do câmbio manual, a Porsche busca algumas maneiras de ampliar essa oferta em escala global. Atualmente, apenas dois modelos do 911 oferecem essa opção, são elas o Carrera T e o GT3.
Já na Europa, a aceitação por parte dos consumidores têm sido mínima, podendo chegar a 2%, no máximo 3% do público. Entretanto, nos EUA a situação é bem diferente, já que boa parte dos compradores do Carrera GTS preferem a versão com câmbio manual, mesmo que com a chegada da motorização híbrida para o modelo, elimine essa opção.
Pensando nesse público, a Porsche desenvolveu o Carrera T, com câmbio manual com mais atenção, adotando um sistema de trocas inspirado no GT3 e eliminando a sétima marcha, que é vista como desnecessária.
Apesar da paixão dos entusiastas, a baixa procura global representa um desafio até para a cadeia de fornecedores, já que é preciso garantir a produção de peças em volume mínimo. Para lidar com isso, a Porsche estuda ampliar o número de séries especiais, uma estratégia que já mostrou sucesso com modelos como Sport Classic, Dakar e S/T.
Esse movimento pode refletir no mercado brasileiro, onde a marca mantém uma base sólida de clientes, mas restrita a um público seleto. Séries limitadas com câmbio manual tendem a chegar em pequenas quantidades, mesmo sem pedido prévio, reforçando o caráter de item de colecionador.
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