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GP1: hipercarro britânico V12, manual e mais leve que um Mazda MX-5

Com motor V12 aspirado da Judd, câmbio manual e peso abaixo de 1.000 kg, o GP1 da BAE Company revive a era dos supercarros analógicos em uma produção limitada a 25 unidades

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GP1 V12
GP1 V12 Foto: Divulgação

O mercado global de hipercarros está cada vez mais voltado para a eletrificação e sistemas autônomos, mas um novo modelo britânico quer remar contra essa maré. O GP1, da recém-criada BAE Company (Border Reivers Automotive Engineering), é um hipercarro V12 com câmbio manual que pesa menos do que um Mazda MX-5 Miata — e promete entregar uma experiência analógica pura para entusiastas de verdade.

Com peso seco de apenas 1.000 kg, o GP1 entra na elite dos carros esportivos leves, colocando foco total no desempenho, na sensibilidade mecânica e no controle direto pelo motorista. O chassi de alumínio e a carroceria feita de fibra de carbono contribuem para a balança, enquanto o visual mistura referências de clássicos britânicos dos anos 1960 com toques modernos.

GP1 V12
GP1 V12 Foto: Divulgação

Sob o capô, o GP1 traz um motor V12 aspirado de 4.0 litros, fornecido pela Judd, empresa britânica conhecida por seus motores de competição usados em Le Mans e na Fórmula 1. O giro máximo é de 10.000 rpm, com estimativa de 750 cv de potência. Nada de turbo, nada de híbrido, nada de filtros artificiais: é só ruído mecânico de verdade.

A proposta do GP1 é ser um hipercarro analógico, como um Pagani Zonda R ou um GMA T.50, sem direção elétrica, sem controles de tração intrusivos e, pasme, sem ABS. A transmissão é um câmbio manual de seis marchas com relações curtas, projetado para entregar engajamento total do condutor — algo raro no mundo dos superesportivos atuais.

GP1 V12
GP1 V12 Foto: Divulgação

A produção do GP1 será limitada a 25 unidades, com preço estimado entre £1 milhão e £1,2 milhão (algo entre R$ 7 milhões e R$ 8,5 milhões). Apesar da ficha técnica digna de pista, o modelo será homologado para uso nas ruas, o que o coloca na mesma categoria de hipercarros como Aston Martin Valkyrie, Koenigsegg Jesko e Ferrari Daytona SP3 — mas com uma proposta muito mais raiz.