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Voltou atrás!

Stellantis desiste da meta de virar 100% elétrica

No momento, o grupo Stellantis tem outros objetivos, tidos como mais importantes, antes de partir para a eletrificação

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Dodge Charger EV é controverso por trazer motor exclusivamente elétrico
Dodge Charger EV é controverso por trazer motor exclusivamente elétrico Foto: Divulgação/Dodge

A Stellantis voltou atrás no planejamento de eletrificar 100% de seus carros até 2030. No primeiro trimestre de 2026, será revelado um novo plano que contará com diversas novidades, mas a princípio, o foco será no crescimento, simplificação e flexibilidade tecnológica.

Além disso, o CEO do grupo, Carlos Filosa, disse que esse foco terá que ser atingido com uma equipe reduzida. Serão cerca de 15 pessoas comandando vários departamentos da Stellantis. Filosa ainda destacou que, para ajudar ainda mais no crescimento, o primeiro passo será lançar novos modelos.

Jeep Cherokee 2026
Jeep Cherokee 2026 chegará com motorização hibrida Foto: Divulgação/Jeep

O que iniciou esse processo de desistência foi a despedida de modelos tidos como favoritos do mercado, como os Jeep Cherokee e Renegade, Dodge Charger e Challenger, Chrysler 300C e duas picapes da RAM. Por conta disso, a Stellantis que teve o domínio de 12% do mercado na América do Norte durante 5 anos, já no final de 2024 houve uma queda para 7% (5% a menos).

Ao ver o impacto que a retirada desses modelos causou na marca, a Stellantis voltou atrás, produzindo uma versão a combustão do Charger (que seria vendido apenas elétrico), dessa vez com motor 6 cilindros biturbo. Haverá também o retorno do Jeep Cherokee e uma nova picape média da RAM. Além disso, o motor V8 Hemi também está cotado para equipar novamente veículos do grupo.

Dodge Charger EV
O Dodge Charger EV não agradou aos consumidores da marca Foto: Divulgação/Dodge

Apesar de voltar atrás com a ideia da eletrificação, a ideia do grupo é se adequar não apenas ao desejo de seus consumidores da América, como também fazer parte das adaptações impostas pela ACEA (Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis), e da nova lei de emissões que já está em vigor no continente, desde janeiro de 2025.