A Citroën depositava muita expectativa no C3 e Aircross, mas seu modelo mais vendido é justamente o seu último lançamento, o Basalt. Na tentativa de fazer seus modelos mais atrativos, a marca francesa vai apostar nas versões XTR para o SUV Aircross e para o compacto C3.
O nome XTR já foi utilizado anteriormente na linha da Citroën, mais precisamente nos anos 2000, quando o modelo equipado com essa sigla tinha pretensões aventureiras. A tendência é que essas novas versões tenham artifícios para passar a ideia “off-road”, como por exemplo, suspensão elevada, arcos de roda exclusivos e rack de teto.
Em 2025, a Citroën emplacou 22.466 automóveis no mercado brasileiro. O carro-chefe das vendas foi o Basalt, com 11.630 unidades emplacadas, seguido pelo C3 e suas 7.402 unidades. O Aircross teve metade das vendas do hatch e teve apenas 3.375 unidades emplacadas no até o momento.
Citroën pode entrar em nova fase
Os três modelos são derivados do projeto C-Cubed desenvolvidos entre a engenharia da Citroën na Índia e no Brasil. Os modelos indianos possuem um pouco mais de tecnologia que os modelos brasileiros, como por exemplo, faróis em LED.
No país asiático, as vendas da marca também decepcionam, e a empresa anunciou um novo plano para oferecer modelos com mais tecnologia e refinamento. A principal crítica aos modelos da Citroën, tanto no Brasil quanto na Índia, é a simplicidade dos acabamentos internos.
Por lá, o C3 passou a contar com câmera 360º, painel de instrumentos digital, entrada USB-C na traseira e os vidros traseiros passaram do centro do assoalho para as portas, outro ponto de muita crítica do modelo no Brasil.
Essas mudanças são aguardadas no Brasil nos próximos anos, podendo chegar, inclusive, nas versões XTR. Tanto Aircross quanto C3 ainda não estão na linha 2026, portanto, novidades são aguardadas para os próximos meses. É possível até mesmo uma motorização híbrida-leve para o Aircross, usando o mesmo sistema dos Fiat Pulse e Fastback.
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