O novo chefe global de design da General Motors, Bryan Nesbitt, acredita que a direção autônoma vai desencadear uma revolução maior do que a eletrificação. Em entrevista recente, ele destacou que essa transformação vai alterar não apenas o visual dos carros, mas também a forma como as pessoas se comportam e interagem com eles.
Para ilustrar, ele lembrou um acessório curioso utilizado no passado, trata-se de um enfeite de cabeça de cavalo colocado na frente dos primeiros automóveis para facilitar a transição emocional de quem vinha da tração animal. Nesbitt ainda afirma que a tecnologia precisa oferecer uma integração harmônica à vida das pessoas, funcionando como uma extensão natural do dia-a-dia.
A direção autônoma traz desafios para designers, que terão que repensar os interiores, que eventualmente, serão transformados em ambientes coletivos ou de convivência. Mas além disso, também deve lidar com o dilema emocional do condutor em abrir mão do controle sobre o veículo.
Nesbitt integra uma visão estratégica de futuro na GM. Ele acumula décadas de experiência na companhia, tendo passado por direções de design na América do Norte, Europa e na linha global da Cadillac. Sua perspectiva reforça a ideia de que o futuro do automóvel está na experiência total do consumidor, muito além do desempenho e da estética.
Ao longo de sua carreira, Bryan Nesbitt assinou projetos marcantes, como o inovador Cadillac Escalade IQ, além do clássico Chevrolet Impala e até mesmo, o icônico Chrysler PT Cruiser, mostrando sua versatilidade em criar designs que vão do requinte à ousadia.
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