O principal lançamento da Toyota em 2025, o SUV compacto Yaris Cross, foi avaliado pelo Latin NCAP e decepcionou no teste de colisão ao receber apenas duas estrelas. Além da novidade da Toyota, o Kia EV4 e o Volkswagen Tiguan, confirmado para o Brasil em 2026, também foram avaliados e receberam cinco estrelas.
Yaris Cross com segurança básica
Produzido na Indonésia e desde 2025 no Brasil, o Toyota Yaris Cross foi apresentado em nosso país neste ano, embora já estivesse em comercialização em outros mercados da América do Sul. O modelo é equipado com seis airbags e controle de estabilidade de série, porém recebeu apenas duas estrelas.
Na avaliação do Latin NCAP, o Yaris Cross apresentou estrutura estável em impactos frontais e proteção marginal para o peito do motorista em impactos frontais e laterais. O ponto positivo é a proteção infantil com ISOFIX, que conquistou avaliação máxima.
Segundo o Latin NCAP, a avaliação do SUV compacto da Toyota poderia ser melhor caso houvesse frenagem automática de emergência, o que aumentaria a proteção para pedestres.
Volkswagen Tiguan
Confirmado para o Brasil no ano que vem, o Tiguan chegará importado do México e terá a chancela de segurança máxima do órgão avaliador de segurança. De série com seis airbags e pacote ADAS completo, o SUV oferece frenagem autônoma de emergência, detector de ponto cego, assistência de permanência em faixa como itens de série.
Entre os destaques, estão a proteção em impacto lateral de poste, teste de chicotada cervical e proteção para passageiros infantis. Entretanto, o modelo apresentou estrutura e proteção para a área dos pés instável, compensada pela boa atuação dos cintos e airbags.
Kia EV4
Outro modelo com avaliação máxima foi o Kia EV4, um dos lançamentos elétricos recentes da marca coreana. O modelo recebeu destaque para ocupante infantil (91,84%), porém, a proteção para a área dos pés do motorista se mostrou instável. A estrutura do veículo se mostrou estável nos testes de batida frontal.
Outro ponto de crítica para o EV4 ficou na proteção para pedestres, que foi classificada como marginal. A proteção para a cabeça do pedestre foi considerada fraca e deficiente, enquanto a proteção para as pernas foi considerada boa.
Os três modelos avaliados foram cedidos de forma voluntária pelas fabricantes.
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