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Tesla toma medidas drásticas para tentar vender mais carros nos EUA

Fabricante passa por queda em popularidade e adota sistema queridinho do público para vender mais carros

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Tesla Model 3 é um dos elétricos mais vendidos no EUA
Tesla Model 3 é um dos elétricos mais vendidos no EUA Foto: Reprodução

A Tesla ainda é referência quando o assunto é carro elétrico, porém, mesmo nos Estados Unidos, a fabricante vem apresentando queda nas vendas. Para tentar convencer alguns clientes a cogitarem seus carros, a empresa de Elon Musk está trabalhando para aceitar conexão com Apple CarPlay em seus carros.

A informação é do portal Bloomberg, que diz que segundo “fontes com conhecimento do tema”, o Apple CarPlay passaria a funcionar em uma espécie de “janela” na interface própria da Tesla, ao contrário de como acontece tradicionalmente, onde a multimídia fica totalmente controlada pelo CarPlay.

A principal preocupação da Tesla em relação ao CarPlay é com o fato de que a sua multimídia controla todas as funções do veículo, e não só sistemas de navegação e música, por exemplo. Essa preocupação também é tida por outras fabricantes, como Rivian e General Motors. Esta última, inclusive, deixará de aceitar o CarPlay, especialmente na nova versão, a Ultra, que poderá controlar todas as telas do veículo.

CarPlay é fator decisivo na compra

Enquanto a GM não quer mais adotar a interface, a Tesla volta atrás na sua decisão pois entende que é um atrativo de clientes. Segundo um estudo da McKinsey & Co., 25% dos compradores de carros elétricos e 38% dos compradores de carros a combustão deixariam de adquirir um veículo que não ofereça espelhamento com o smartphone.

Peças chinesas banidas

Outra mudança importante nos carros da Tesla é que os fornecedores da marca nos Estados Unidos não podem mais produzir peças com componentes de origem chinesa. Segundo o Wall Street Journal, a Tesla oficializou a medida nesta semana.

O jornal não especificou os motivos que levaram a Tesla a tomar esta decisão, porém, credita o movimento à guerra tarifária e tensões geopolíticas entre Estados Unidos e China e o desejo da Tesla e outras empresas americanas a dependerem cada vez menos de chips e matérias-primas de origem chinesa.