A Tesla poderia melhorar seus resultados significativamente se não fosse comandada pelo bilionário Elon Musk. Essa, ao menos, é a constatação de um estudo feito pela National Bureau of Economic Research, um grupo de economistas da Universidade de Yale.
Segundo o levantamento, a montadora de carros elétricos poderia ter vendido de 67% a 83% mais carros entre 2022 e 2025. Neste período, a Tesla teria deixado de comercializar entre 1 milhão e 1,2 milhão veículos devido às atitudes do CEO.
	
    
O relatório associa a queda nas vendas da Tesla com as manifestações políticas de Musk, como o investimento de US$ 300 milhões nas campanhas de políticos republicanos nas eleições de 2024 - tradicionalmente, a fabricante tem como principal cliente os eleitores democratas.
Segundo o estudo, a controvérsia aumentou quando Musk aceitou um cargo no recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) de Donald Trump e manifestou apoio a partidos políticos de extrema-direita no exterior, incluindo o AfD da Alemanha.
Recuperação?
	
    
Por outro lado, a pesquisa observa que a opinião pública em relação ao CEO da Tesla melhorou nos últimos meses. Este sentimento é fruto da saída do empresário do governo Trump, além do investimento em carros autônomos e robotáxis.
Ao mesmo tempo, Musk também vem recebendo apoio interno. Recentemente, a presidente do conselho da Tesla, Robyn Denholm, descreveu a liderança do empresário como "fundamental" para o futuro da empresa.
Em carta direcionada aos acionistas da Tesla, Denholm defendeu a aprovação do pacote salarial de US$ 1 trilhão para Musk continuar no cargo de CEO. 
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