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Tchau fusíveis!

GM planeja eliminar os fusíveis tradicionais em seus carros

Nova estrutura centralizada deve substituir as caixas de fusível por sistemas mais modernos

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GM planeja substituir fusíveis por central de comando exclusiva
GM planeja substituir fusíveis por central de comando exclusiva Foto: Chevrolet/Divulgação

A General Motors pretende revolucionar a forma como seus veículos lidam com a fiação elétrica. Em vez das caixas de fusíveis tradicionais, a montadora está investindo em uma estrutura de computação centralizada que gerencia diversas funções elétricas por meio de módulos mais sofisticados. Segundo a GM, isso permite unir os controladores que antes estavam espalhados pelo veículo, como os de multimídia, sensores, entre outros.

Com essa mudança, muitos dos fusíveis convencionais deixariam de existir. As funções que antes exigiam fusíveis passariam a ser gerenciadas por agregadores do novo sistema, reduzindo a complexidade da fiação e potencialmente diminuindo o número de peças sujeitas a falhas.

De acordo com a GM, a estratégia traz vários benefícios, como menor necessidade de manutenção, redução de custo de material, menos pontos de falha e diagnóstico mais ágil em caso de problema. A empresa pretende aplicar essa estrutura tanto em veículos elétricos quanto em modelos a combustão.

Interior da Chevrolet Equinox EV
A mudança será a partir de 2028, e ocorrerá tanto em modelos elétricos como em veículos a combustão Foto: Chevrolet/Divulgação

A GM afirma que a tecnologia será implementada a partir de 2028, começando por veículos com a nova estrutura de computação centralizada. Outra mudança que será implementada a partir deste ano será a retirada do Apple CarPlay e Android Auto das centrais multimídias de modelos da marca, que serão substituídas por uma interface própria da General Motors.

Essa mudança pode resultar em menos problemas elétricos no dia a dia e em custos operacionais mais baixos, mas levanta dúvidas sobre reparos em oficinas tradicionais e a disponibilidade de peças de substituição. Ainda não há informações se essa mudança também valerá para os modelos fabricados no Brasil.