5º lugar — Fiat Elba
Nascida da base do Uno, a station da Fiat foi a materialização da praticidade nos anos 80 e 90. Sua missão era clara: ser confiável, econômica e caber tudo. E cumpriu com louvor.
Com visual discreto, mas espírito valente, encarava o batente diário sem drama — fosse como carro de frota ou como parceira fiel de viagens em família. Nas versões 1.3, 1.5 ou 1.6, ela não fazia alarde, mas entregava o que prometia: durabilidade e espaço. Uma legítima guerreira urbana que ainda hoje desperta saudade em quem viveu sua era.
4º lugar — Ford Belina
A Belina é um capítulo especial na história da Ford por aqui. Derivada do Corcel, surgiu nos anos 70 com um desenho sóbrio, mas rapidamente se tornou símbolo de status familiar. Na década de 80, com a geração Belina II e o visual mais quadrado, cravou de vez seu lugar no coração dos brasileiros.
Com versões mais equipadas, como a GL e a LDO, e até uma inusitada Belina 4x4 (herdando a mecânica da Pampa), ela conquistou tanto quem precisava de espaço quanto quem buscava conforto acessível. Em cada posto de gasolina e cada estrada esburacada, sempre tinha uma Belina passando firme e silenciosa. Um verdadeiro ícone.
3º lugar — Volkswagen Parati
Nascida nos anos 80 como derivada do Gol, a Parati foi muito além da função de perua compacta. Com linhas modernas para a época e um projeto voltado à eficiência, ela caiu no gosto do público jovem e das famílias urbanas.
Das versões simples à GTI 16v, passando pelas edições Surf e as saudosas 1.8 MI, a Parati marcou época como uma das peruas mais completas do país. Resistiu à chegada dos SUVs e se despediu em 2012 com dignidade, levando consigo um legado de confiança e esportividade.
Se você cresceu nos anos 90 ou 2000, certamente entrou em uma — ou sonhou com uma.
2º lugar — Chevrolet Caravan
Luxuosa, espaçosa e com uma presença imponente, a Caravan era mais que uma versão perua do Opala — era símbolo de status. Seja no bairro ou na estrada, ela impunha respeito com seus motores seis cilindros e seu conforto de sedã americano.
Era o carro do chefe, do médico, do pai orgulhoso que buscava a família no aeroporto. Tinha volante grande, bancos de veludo, painel amplo e um porta-malas que parecia não ter fim. Uma legítima station dos anos dourados da indústria automotiva brasileira.
Até hoje é presença cativa em encontros de antigos — reluzente, imponente, eterna.
1º lugar — Chevrolet Omega Suprema
Lançada nos anos 90 para suceder a Caravan, a Omega Suprema representava o que havia de mais sofisticado na indústria nacional. Com desenho moderno para a época, acabamento premium e itens de conforto e segurança que ainda hoje impressionam, ela era um verdadeiro tapete voador com espaço de sobra.
As versões com motor 4.1 ou o confiável 2.2 entregavam torque e silêncio na mesma medida. O painel digital, o computador de bordo, os bancos elétricos — tudo nela respirava status. Não era apenas uma perua: era um símbolo de ascensão, de refinamento, de quem havia “chegado lá”.
Poucas vezes o Brasil viu uma station wagon tão completa. A Omega Suprema é, com justiça, a maioral.
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