As motocicletas são mais sensíveis às baixas temperaturas devido à exposição de seus componentes, baterias menores e maior vulnerabilidade nos sistemas de alimentação. O frio afeta o desempenho e aumenta a necessidade de manutenção, sendo comum dificuldades na partida.
Situações como essa, acontecem porque o motor demora mais para atingir a temperatura ideal, e a queima de combustível perde sua eficiência, causando assim uma combustão incompleta. Dessa forma, ocorre um maior desgaste de peças, além de aumentar o número de emissões e comprometer o funcionamento de alguns sensores.
Segundo José Cesário Neto, coordenador de Capacitação e Suporte Técnico dos Lubrificantes Mobil, o problema se intensifica quando o lubrificante não é adequado ao clima. Em temperaturas baixas, óleos mais viscosos ficam ainda mais escassos, dificultando a circulação nos primeiros segundos de funcionamento, quando o motor está mais vulnerável ao atrito.
Por isso, é essencial seguir as recomendações do fabricante, que podem indicar óleos mais fluidos, como 5W-40, para regiões frias, e opções como 20W-50 para climas quentes. Para saber a viscosidade correta, basta verificar a embalagem do produto, o manual da moto ou consultar um mecânico de confiança.
Além disso, lubrificantes sintéticos ou semissintéticos oferecem melhor estabilidade em diferentes temperaturas e mantêm a fluidez no frio, reduzindo o desgaste. Já os minerais, comuns em motos antigas ou de baixa cilindrada, tendem a se espessar mais no inverno. Em locais com frio intenso, optar por um óleo sintético de viscosidade adequada pode garantir partidas suaves e maior durabilidade do motor.
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