A Nissan está avaliando entrar no mercado de carros híbridos e elétricos no Brasil. Para isso, a montadora japonesa estuda importar veículos eletrificados de sua parceria chinesa. A informação foi confirmada pela equipe da "Quatro Rodas" nesta quinta-feira (30).
Um dos veículos que pode chegar às concessionárias brasileiras é o N7, desenvolvido em parceria com a Dongfeng, uma das principais empresas da indústria automobilística da China. O sedã, inclusive, está sendo apresentado no Salão de Tóquio.
No evento, que começou nesta quarta-feira (29) e vai até o dia 9 de novembro, o CEO global da Nissan, Ivan Espinoza, confirmou o interesse da marca em exportar veículos chineses para nações do hemisfério sul, como o Brasil.
O N7, por exemplo, trata-se de um sedã 100% elétrico, que mede 4,93 metros de comprimento (29 cm maior que o Sentra) e possui 2,91 m de distância entre-eixos. Na China, o modelo é equipado com motores de 220 cv ou até mesmo 270 cv.
As baterias variam entre 58 e 73 kWh de capacidade e podem garantir até 540 km de alcance na versão de entrada, ou até mesmo 635 km na versão com baterias maiores. Vale ressaltar que o ciclo de medição chinês (CLTC) é menos rigoroso que o do Inmetro.
Além do sedã, outro modelo que a Nissan pode importar é a Frontier Pro, picape híbrida plug-in (PHEV) que chegaria para disputar espaço com a BYD Shark. Assim como o N7, o modelo também é fabricado com apoio da Dongfeng.
A Frontier Pro combina um motor 1.5 turbo com outro elétrico, proporcionando até 415 cv de potência e 81,57 kgfm de torque. No mercado chinês, a caminhonete vem com transmissão automática DHT. A autonomia total supera a casa dos 1 mil km.
Fora a importação de carros chineses, a Nissan também trabalha com a implementação de seu sistema e-Power, onde o motor a gasolina atua como um gerador para recarregar a bateria, e não para impulsionar diretamente as rodas. A estreia da tecnologia no Brasil deve ocorrer com a chegada do X-Trail.
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