A Renault entrou para o seleto grupo de marcas que desafiaram os limites da mobilidade elétrica ao fazer o Filante Record percorrer mais de 1.000 quilômetros sem recarga, o protótipo marcou um novo simbólico de eficiência.
O protótipo foi desenvolvido exclusivamente para testar soluções extremas de economia de energia e demonstrar até onde um carro elétrico pode chegar quando a engenharia prioriza eficiência absoluta.
O feito foi alcançado com uma bateria de capacidade semelhante à utilizada em modelos elétricos de produção da própria Renault, o que torna o resultado ainda mais relevante. Em vez de apostar em um acumulador gigantesco, o Filante Record se destaca pelo consumo extremamente baixo, fruto de um trabalho minucioso em aerodinâmica, redução de peso e otimização do conjunto motriz.
A carroceria tem formato alongado e minimalista, projetada para reduzir ao máximo o arrasto do ar. Durante o teste, o protótipo manteve velocidade média compatível com uso rodoviário, afastando a ideia de que a marca só seria possível em condições irreais.
Ao final do percurso, ainda havia carga restante na bateria, indicando que o alcance total poderia ter sido ainda maior. O consumo registrado ficou muito abaixo do padrão atual de carros elétricos vendidos em larga escala.
Mais do que um exercício de recorde, o Filante Record funciona como um laboratório tecnológico. O modelo utiliza soluções como sistemas totalmente eletrônicos para direção e frenagem, eliminação de componentes mecânicos convencionais e uso extensivo de materiais leves. Essas tecnologias não devem chegar integralmente aos carros de rua, mas servem como base para aprimorar futuros elétricos da marca.
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