A nova geração da Hilux, em tese, não poderia ser chamada assim, isso porque a picape manteve a mesma estrutura e plataforma dos modelos anteriores. Todavia, a própria Toyota diz se tratar de uma nova geração e tem argumentos para justificar a base já "envelhecida"
Revelada neste mês na Tailândia, a nona geração da picape mantém a plataforma IMV, utilizada pela primeira vez na sétima geração, em 2004. Entretanto, o visual externo e interno da picape foi totalmente reestilizado, com apenas as portas e o desenho da cabine denunciando a semelhança.
Para o chefe de marketing da Toyota australiana, Sean Hanley, a nova Hilux 'irá bem' contra as demais rivais, algumas maiores e até mais tecnológicas que a Hilux.
"[A nova Hilux] Tem o que o consumidor precisa. Primeiramente, é resistente, tem boa qualidade, é um carro com uma marca por trás, que é confiável e que consegue fornecer peças e o suporte para os clientes", destacou Hanley.
"Os clientes querem levar o carro para o off-road e que seja capaz de fazer o que querem fazer, no campo, no trabalho, na cidade".
Apesar da plataforma antiga, a nova geração da Hilux permitirá o uso de tecnologias eletrificadas, como um conjunto híbrido-leve a diesel e uma variante totalmente elétrica.
Uma versão híbrida plug-in ainda não foi apresentada, e a Ford Ranger, por exemplo, produzida justamente em uma plataforma moderna, já oferece essa motorização, estando inclusive nos planos para o Brasil.
Quando chega ao Brasil?
A nova Hilux chegará ao mercado brasileiro em 2027. Produzida na fábrica da Toyota em Zarate, na Argentina, o novo utilitário já roda em testes no país vizinho.
Além do novo visual, a nona geração da Hilux deve desembarcar no Brasil trazendo o conjunto mecânico híbrido-leve a diesel, já disponível para a Hilux na Europa e Austrália.