Segundo fontes ligadas à marca, o novo City terá um design mais esportivo, com frente mais agressiva e linha de cintura mais atlética, incorporando elementos que remetem ao conceito 0 Series. Um detalhe marcante seria o retorno de um vidro “quarter” (aquela pequena janela triangular na dianteira), inspirado até mesmo na clássica Countach — algo ousado para um modelo de produção.
Por baixo da carroceria, a Autocar afirma que a nova geração usará a plataforma modular PF2 da Honda, desenvolvida para veículos pequenos e médios, com foco em hibridização. Essa plataforma seria até ~90 kg mais leve em comparação à base híbrida atual da Honda, o que pode trazer ganhos de eficiência e dinamismo ao City de próxima geração.
Além disso, a modularidade permitiria compartilhar mais de 60% dos componentes entre diferentes modelos, ajudando a reduzir custos.
Sobre a motorização, é esperado que o City mantenha configurações a combustão e híbridas. A Honda já tem uma versão híbrida “e:HEV” no City atual, e a nova geração pode democratizar essa tecnologia, oferecendo um híbrido mais acessível, segundo a Autocar.
Para a Honda, o momento é estratégico: o City, que já foi referência no segmento de sedãs médios, vem enfrentando concorrência forte de modelos como Hyundai Verna, Skoda Slavia e Volkswagen Virtus. A aposta é que essa renovação radical no visual e na base ajude a reanimar as vendas e reposicionar o City como uma opção moderna e tecnológica.
- Assista aos vídeos do VRUM no YouTube e no Dailymotion!