A Renault parece disposta a rever parte de sua estratégia de eletrificação. Segundo informações publicadas pela imprensa europeia, a marca trabalha em um novo Mégane que poderá voltar a utilizar motores a combustão a partir de 2030. O objetivo é atender países onde os veículos elétricos ainda enfrentam baixa adesão e infraestrutura limitada, especialmente em regiões como América Latina, Oriente Médio e África.
O plano seria reposicionar o hatch médio dentro da nova estratégia da Renault Group, que prevê o uso de plataformas flexíveis desenvolvidas pela Ampere e pela Horse, a joint venture criada em parceria com a Geely para desenvolver motores híbridos e a combustão mais eficientes.
Atualmente, o Mégane E-Tech Electric é vendido apenas na Europa, com plataforma CMF-EV e autonomia de até 450 km. No entanto, as vendas têm sido modestas frente a rivais como o Volkswagen ID.3 e o Peugeot e-308. A volta de uma opção híbrida ou puramente a combustão permitiria à Renault oferecer o modelo a preços mais competitivos e ampliar sua presença global.
Ainda não há confirmação oficial por parte da marca, mas o novo Mégane a combustão deve manter o estilo de SUV-cupê da geração atual e utilizar motores turbos e híbridos leves desenvolvidos pela Horse.
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