A Agência Nacional do Petróleo (ANP) anunciou que irá parar de realizar a fiscalização de qualidade dos combustíveis a partir do mês de julho, e com isso, os motoristas precisam se proteger contra postos que vendem combustíveis adulterados. Confira cuidados necessários na hora de abastecer o seu veículo.
De acordo com Antônio José Costa, assessor de assuntos econômicos do Sindipostos-CE, Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará, abastecer com combustível adulterado pode gerar danos ao motor dos veículos, o que acarreta em prejuízos financeiros, além do impacto ambiental.
“Postos confiáveis seguem uma série de exigências legais, fiscais e ambientais, além de prezar pela qualidade no atendimento. Escolher o lugar certo para abastecer é uma questão de segurança, economia e cidadania”, afirma o especialista.
Segundo o Sindipostos, os itens abaixo atestam a idoneidade dos postos de gasolina:
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CNPJ e razão social visíveis: a afixação desses dados no painel ou nas bombas é obrigatória;
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Preços expostos com clareza: valores devem estar legíveis e atualizados;
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Lacres nas bombas de combustível: indicam aferição regular pelos órgãos de fiscalização;
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Certificação ambiental válida: postos licenciados possuem alvarás e documentação da Semace ou órgão equivalente;
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Emissão de nota fiscal: é um direito do consumidor e uma prova da legalidade da operação;
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Funcionários treinados e uniformizados: demonstra padrão e compromisso com boas práticas;
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Presença de marca reconhecida ou bandeira branca com boa reputação: indica procedência confiável do combustível.
Em muitos casos, postos sem bandeira, ou seja, que não ostentam a marca de uma grande empresa produtora de combustível, podem oferecer preços mais baixos, porém, estes combustíveis podem estar abaixo do padrão recomendado.
“O barato pode sair caro. Combustíveis adulterados não só comprometem o desempenho do veículo, como aumentam o risco de acidentes e a emissão de poluentes. Além disso, a revenda irregular impacta negativamente toda a cadeia do setor e enfraquece o comércio justo”, alerta.
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