A Nissan deu mais detalhes sobre o retorno do Xterra, marcado para 2028, nesta quinta-feira (20). Durante o Salão do Automóvel de Los Angeles, o vice-presidente da marca, Michael Soutter, afirmou que o SUV terá um valor "acessível".
"Tem que custar menos de US$ 40.000 (R$ 216 mil), declarou o executivo, em entrevista para o site norte-americano The Driver. "E precisa ser lançado na cor amarela", acrescentou Soutter, já indicando ao menos uma tonalidade do utilitário esportivo.
Para ter um valor competitivo, a Nissan promete não investir tanto em tecnologia, focando na aptidão off-road do modelo. "Temos que colocar o que é necessário, e tudo o que não precisamos não entra, ok? Então, não será super tecnológico porque não é isso que os clientes procuram. Veja bem, capacidade, diversão, aventura, sabe, remetendo ao Xterra original", continuou o vice-presidente da marca.
Sem dar muitos detalhes, Soutter disse que o novo Xterra será um veículo "competente" na estrada. "Ele precisa ser capaz de enfrentar esses desafios. Talvez você nunca vá para o off-road com ele, mas precisa ter a sensação de que poderia fazer qualquer coisa com este veículo. E acho que é para isso que ele está caminhando", comentou.
No Brasil, entre 2003 e 2007, o Xterra chegou a ser produzido na fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR). O modelo, que não teve grande sucesso no país, concorria com Mitsubishi Pajero, Toyota SW4 e outros. A expectativa é que o SUV retorne com um sistema híbrido baseado em um motor V6 a gasolina.
Quanto à transmissão, o Xterra pode ser lançado sem uma opção com câmbio manual. "Não acho que precise. Pessoalmente, gosto de transmissões manuais. Bem, já tive muitos veículos off-road com câmbio manual, muitos roadsters de dois lugares com câmbio manual. Eu certamente gosto. Mas não é uma demanda enorme, então não acho que seja absolutamente necessário", acrescentou.
Por fim, Soutter resumiu afirmando que o novo veículo será "divertido, simples e competente". O veículo terá produção nos Estados Unidos e poderá ser exportado para outros países. Não previsão de venda no mercado brasileiro.
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