Há alguns carros que empolgam pelo motor, design, estilo ou outras características marcantes. Esses veículos ficam na moda, ganham destaque e viram "sonho de consumo" de muitos motoristas. Porém, após determinado período, eles se tornam uma grande "dor de cabeça" pelos problemas crônicos e, muitas vezes, nada baratos. 

Para ajudar o leitor a fugir dessas "arapucas", o Portal Vrum selecionou 5 modelos badalados, mas que podem se tornar caros pelo alto custo de manutenção. A lista, claro, traz explicações sobre os principais defeitos dos carros. 

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Ford New Fiesta 

O Ford New Fiesta é um carro que fez sucesso pelo bom desempenho e conforto. Ao longo de sua história, o hatch recebeu sete gerações, sendo a última descontinuada em 2023. Apesar disso, uma linha do compacto ficou conhecida por apresentar um problema recorrente.

Os modelos equipados com o câmbio Powershift, sistema de transmissão automatizada de dupla embreagem, viraram um pesadelo. Esses carros foram fabricados, principalmente, nos anos 2012 e 2013, e recebem críticas até hoje. 

No site Reclame Aqui, as principais reclamações referem-se às trepidações, demora na troca de marchas e até pane total no câmbio. O pior, sem dúvida, é o custo para o conserto. Alguns problemas comuns, como falha no módulo e na embreagem, podem custar entre R$ 5.000 e R$ 10.000. Já os reparos mais complexos podendo ultrapassar R$ 15.000.

Jeep Renegade

O Renegade é outro veículo que pode entrar nesta categoria. Mesmo sendo aclamado por parte dos consumidores, o SUV também tem algumas versões com problemas sérios e custosos. Assim como o Ford New Fiesta, o "calcanhar de Aquiles" do utilitário esportivo é no câmbio. 

O defeito está no trocador de calor, responsável por regular a temperatura do óleo do câmbio. Com esta falha, em muitos casos, há contaminação do óleo com o líquido de arrefecimento do motor, levando à perda total do câmbio automático. 

O problema do Renegade ocorre especialmente nos modelos fabricados em 2018 e de anos anteriores. A troca de câmbio completa do carro pode chegar até R$ 20 mil. 

Fiat Marea Turbo

O Fiat Marea, produzido entre 1996 e 2007, chamou muita atenção pela beleza, dinâmica e desempenho. O sedã, porém, ficou estigmatizado por ser uma "bomba". O principal motivo? Seu motor de cinco cilindros (Fivetech), que demandava um óleo lubrificante mais caro e com trocas longas, a cada 20 mil km.

A gasolina brasileira, vale lembrar, tem adição de etanol (22% na época), o que demandava acertos e calibragens em conjuntos que não foram feitos pela Fiat, além de troca de lubrificante em intervalos mais curtos – a cada 10 mil quilômetros –, o que também não foi adequado. Desta forma, muitos dos motores acumularam borra e fundiram.

Para piorar, a falta de espaço no compartimento do motor, especialmente nos modelos com motor Fivetech, dificulta a manutenção e aumenta os custos.

Volkswagen Golf

Com mais de 50 anos de existência, o Golf é um carro histórico da Volkswagen, sendo chamativo pelo destaque atemporal, além do bom desempenho e versatilidade. Ainda assim, seu câmbio DSG, principalmente o DQ200, vendido até 2015, é conhecido por ser o "pesadelo" dos proprietários. 

Segundo vários relatos na internet, o problema mais frequente do câmbio DQ200 é o desgaste das embreagens a seco, causando vibrações e ruídos. Os donos do Golf também reclamam da perda da programação do câmbio e vazamentos de óleo, que podem levar a curtos-circuitos. Um conserto completo pode chegar a R$ 20 mil

Chevrolet Agile

Por fim, mais um carro com problema crônico no câmbio. Lançado em 2009, o Chevrolet Agile chegou ao mercado com potencial para disputar com os principais hatches da concorrência. Porém, o modelo saiu de linha em 2016 com fama de frágil. 

O maior problema do Agile é no câmbio Easytronic, que costumeiramente apresenta dificuldades em engatar as marchas, barulhos durante as trocas e trancos ao sair com o veículo. Pelo alto custo na manutenção, o veículo deixou de ser uma opção interessante entre os compactos.

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