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BMW patenteia tecnologia que barra motorista bêbado no volante

O sistema foi apenas registrado na Organização Mundial da Propriedade Intelectual e ainda não tem previsão para chegar ao mercado

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Novo logotipo da BMW foi apresentado no Salão do Automóvel de Munique
Novo logotipo da BMW foi apresentado no Salão do Automóvel de Munique Foto: Reprodução/Carscoops

A BMW patenteou, nesta semana, uma tecnologia que visa impedir motoristas embriagados de pegar no volante. O sistema foi apenas registrado na Organização Mundial da Propriedade Intelectual e ainda não tem previsão para chegar ao mercado. As informações são do site norte-americano "Carbuzz".  

Como funciona?

Segundo a publicação, a ideia da BMW visa usufruir das chaves digitais, recurso que permite destravar e ligar o carro via smartphones ou smartwatchs. Na prática, esses aparelhos seriam conectados a um bafômetro, que poderia ser um acessório externo ou um sensor integrado ao próprio dispositivo.

Desta forma, para liberar a ignição, o motorista precisaria realizar o teste de alcoolemia e comprovar que está dentro do limite legal, definido conforme a legislação de cada país. Assim, caso o sistema mostre que o motorista não reúne condições de dirigir, o carro não pode ser ligado. 

Tecnologia da BMW visa impedir que motorista embriagado pegue no volante
Tecnologia da BMW visa impedir que motorista embriagado pegue no volante Foto: Divulgação/BMW

A patente da BMW, por outro lado, também oferece um pouco mais de flexibilidade. Isto porque a chave ainda permitiria que a pessoa ativasse o interior do veículo para ter acesso às funções de rádio e ar-condicionado, caso precisasse esperar um táxi ou motorista.

O movimento da BMW está alinhado às possíveis legislações futuras, como as propostas pelo governo norte-americano - os EUA estudam tornar obrigatórios sistemas passivos de detecção de álcool em novos veículos ainda nesta década.

Ao mesmo tempo, o tema gera polêmica e é tratado com cautela. Um dos principais questionamentos tem relação com os dados dos motoristas, já que seguradoras poderiam ter acesso ao histórico e praticar uma política de preços diferente com base nessas informações.