A General Motors anunciou que Santiago Chamorro deixará a presidência da GM América do Sul no fim de janeiro de 2026, encerrando uma trajetória de mais de 30 anos dentro da empresa. A movimentação marca uma transição importante para a montadora, que vive um dos momentos mais estratégicos de sua história recente na região.
Chamorro, que assumiu o cargo atual em 2021, conduziu a companhia em um período de grandes transformações na indústria automotiva. Sob sua liderança, a Chevrolet reforçou sua posição como uma das marcas mais relevantes da América do Sul, ampliou sua presença em conectividade com o OnStar e consolidou planos para expansão em mercados importantes como Brasil e Argentina.
A saída do executivo acontece para que ele siga um novo desafio profissional. Até o fim de janeiro de 2026, permanecerá na função para garantir uma transição organizada enquanto a empresa define e anuncia seu sucessor. A expectativa é de que o nome seja divulgado nas próximas semanas.
A liderança global da GM destacou o impacto do trabalho de Chamorro durante os últimos anos. Rory Harvey, vice-presidente executivo da montadora e presidente de GM Global Markets, afirmou que o executivo foi fundamental na construção de bases sólidas para o futuro da operação na região. Para ele, o período recente foi decisivo para posicionar a marca diante das mudanças que moldam o novo século da mobilidade.
Ao longo de sua trajetória, Chamorro esteve ligado a movimentos importantes da empresa. Liderou a ampliação de investimentos, acompanhou a chegada de veículos híbridos e elétricos e participou de negociações estratégicas com trabalhadores da indústria automotiva. Esses passos foram essenciais para manter a competitividade produtiva em mercados como Brasil e Argentina. O executivo também teve protagonismo na expansão de tecnologias de conectividade, área que reforça a percepção de inovação da marca.
Em sua despedida, Chamorro afirmou sentir orgulho pela oportunidade de liderar equipes e projetos em momentos decisivos para a companhia. Para ele, o que fica é a certeza de ter contribuído para abrir novas perspectivas de crescimento em um dos períodos mais transformadores da história da indústria automotiva.
A GM ainda não revelou quem assumirá o comando da operação sul-americana. O próximo líder encontrará uma região marcada por desafios importantes, como a eletrificação, a reindustrialização e a busca constante por eficiência.
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