Carros híbridos permitem versatilidade para seus donos, que podem usar somente motor a combustão, somente o motor elétrico, ou os dois em modo híbrido. Os híbridos plug-in permitem um trajeto elétrico maior, mas nem todos os proprietários recarregam a parte elétrica, o que é um grande problema para esses carros.
Estudos mostram que não recarregar a parte elétrica dos carros híbridos plug-in (PHEV) os torna mais poluentes que modelos a combustão, uma vez que são mais pesados e possuem motores mais fracos que modelos equivalentes somente a combustão.
Com a União Europeia visando banir carros que emitem dióxido de carbono no futuro, já há quem estude formas de forçar os clientes a recarregar a parte elétrica desses híbridos, justamente para que eles funcionem da forma mais eficiente possível.
O presidente da associação da indústria automotiva da Alemanha, Holdegard Müller, declarou que faria sentido uma forma de “motivar” donos de híbridos plug-in a recarregarem seus carros e rodar usando somente energia elétrica.
“Novo futuro, híbridos plug-in poderiam ser produzidos de forma que a recarga regular fosse obrigatória”, declarou Müller ao jornal alemão FAZ.
O executivo não detalhou como a proposta funcionaria, mas forçar os motoristas a recarregar pode se tornar um fator que evitará a compra desses veículos, especialmente em casos de longas viagens para regiões com pouca rede de recarga.
No Brasil, alguns dos híbridos plug-in mais vendidos do mercado são o BYD King e o GWM Haval H6. O sedã tem autonomia combinada de 1.200 km (ciclo NEDC), mas consegue percorrer apenas 78 km em modo totalmente elétrico.
No caso do Haval H6, a GWM não divulga a autonomia combinada, mas informa que a autonomia em modo 100% elétrico é superior aos 100 km, portanto, o alcance é suficiente para o uso por alguns dias, mas, não o suficiente para uma viagem interestadual, por exemplo.
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