A Volkswagen iniciou os preparativos para produzir no Brasil o motor 1.5 TSI Evo2 híbrido-flex, que equipará sua nova linha de veículos eletrificados. No entanto, as primeiras unidades vendidas no país contarão com motores importados do México, segundo apuração do Autoesporte.
O movimento faz parte da estratégia de transição da marca rumo à eletrificação nacional. A fábrica de São Carlos (SP) já está sendo adaptada para receber a nova família de propulsores, mas a produção local do conjunto híbrido completo ainda deve demorar alguns anos. Até lá, os motores importados abastecerão os primeiros modelos híbridos produzidos no país, como o novo T-Cross e, posteriormente, a nova picape compacta média.
O motor 1.5 TSI Evo2 é uma evolução do conhecido 1.4 TSI, com ciclo Miller, injeção direta e tecnologias que permitem integração com sistemas híbridos leves (mild hybrid) e plenos (full hybrid). Ele será capaz de operar também com etanol, tornando-se o primeiro motor híbrido-flex da Volkswagen quando a nacionalização estiver concluída.
Embora a empresa mantenha o cronograma oficial de lançar o primeiro híbrido nacional em 2026, a produção efetiva do motor híbrido-flex brasileiro só deve começar na virada da próxima década, por volta de 2030 ou 2031, segundo fontes ligadas ao projeto.
A Volkswagen anunciou investimentos bilionários no Brasil até 2028, focados em hibridização, novos produtos e modernização de fábricas, preparando o terreno para a eletrificação gradual de sua linha. A nova geração do T-Cross deverá ser o primeiro modelo a estrear o sistema híbrido, marcando o início da nova fase da marca no país.
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