A Toyota é pioneira na eletrificação no mercado brasileiro, mas isso não significa que a marca tenha uma ampla variedade de modelos eletrificados à venda. Atualmente, somente Rav4, Corolla e Corolla Cross contam com essa tecnologia, que estreou por aqui no Prius. Agora, a gama pode ficar ainda maior, já que a marca registrou o SUV 4Runner no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual).
O registro do SUV não necessariamente significa que ele será vendido, mas pode significar o início do processo para início da oferta do modelo por aqui.
Tradicional nos Estados Unidos, o 4Runner é produzido somente no Japão e poderia chegar ao Brasil graças às novas alíquotas de impostos para veículos híbridos. O modelo conta com motor 2.4 a gasolina e o sistema híbrido i-force MAX, que adiciona um motor elétrico na caixa de câmbio de 8 velocidades e eleva a potência do veículo.
Nessa configuração, o 4Runner entrega 326 cv de potência e 64,29 kgfm de torque, bem superior aos 204 cv e 50,9 kgfm oferecidos pela SW4 diesel atualmente.
Em termos de dimensões, o Toyota 4Runner entrega 4,95 metros de comprimento, 1,97 m largura, 1,79 m de altura e 2,85 m de entre-eixos. Por sua vez, o SW4 mede 4,79 m de comprimento, 1,85 m de largura, 1,83 m de altura e 2,74 m de entre-eixos.
Impostos podem facilitar a chegada
Por conta das novas regras de IPI (Imposto sobre produto Industrializado) do Programa Carro Sustentável, veículos a diesel passam a contar com acréscimo de 12% no valor cobrado de IPI. No caso do 4Runner, por ser um híbrido a gasolina, a alíquota seria de 3% (ou 4,5 caso seja considerado híbrido leve).
Nos Estados Unidos, as versões híbridas do 4Runner custam entre 52,490 mil dólares e 67,400 mil, o que convertido para reais, ficaria na casa dos R$ 292,6 mil a R$ 375,8. Considerando 35% de imposto de importação, os valores subiriam para R$ 395 mil a R$ 507,3 mil.
Atualmente, a SW4 é importada da Argentina e custa R$ 412.190 na versão SRX de cinco lugares, ou R$ 469.890 na versão Platinum. Entretanto, a Toyota já conta com estudos para versões híbridas a diesel da picape Hilux, que deverá compartilhar o conjunto mecânico com a SW4 no futuro.
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