A tendência do downsizing já é vista na indústria automotiva há pelo menos 15 anos, com motores sendo substituídos por unidades cada vez menores por conta de leis de emissões. Entretanto, a General Motors está investindo 888 milhões de dólares (cerca de R$ 5 bilhões) para a produção de uma nova geração de motores V8 nos Estados Unidos.
Segundo a GM, o novo motor conseguirá proporcionar redução na emissão de poluentes e melhor eficiência no consumo de combustível graças a “inovações na gestão térmica e de combustão”, mas sem comprometer a entrega de performance.
A sexta geração de motores V8 da General Motors será aplicada em SUVs de grande porte e picapes como os Chevrolet Tahoe, Suburban, Silverado, além dos GMC Sierra, Yukon e Yukon XL. Há a possibilidade ainda do SUV de luxo Cadillac Escalade usar o novo propulsor, mas atualmente esse veículo é vendido somente como carro elétrico.
É possível que o novo motor garanta até mesmo uma nova possibilidade para gerações futuras do esportivo Corvette, conhecido pelo motor V8 de alta potência.
Todo esse aporte será apenas para a fábrica de Tonawanda, no estado de Nova Iorque, que foi inaugurada em 1938 e atualmente produz a geração atual de motores V8 para a GM. Esse será o maior investimento em uma fábrica de motores realizado pela companhia.
A planta de Tonawanda seguirá produzindo a geração atual enquanto passará por reformas e seguirá produzindo motores até a chegada do novo propulsor.
Apesar do valor expressivo, em 2023 a GM anunciou 918 milhões de dólares (R$ 5,2 bi) em quatro fábricas, mas para a produção de diversos tipos de propulsores. Na ocasião, 579 milhões de dólares seriam destinados à Flint, em Michigan, para a produção de motores V8 a gasolina e 3.0 turbodiesel.
O investimento de 2023 previa ainda 64 milhões de dólares (R$ 364 mi) para preparar as fábricas de Ohio e Nova Iorque para produzir componentes para carros elétricos.
Vale ressaltar que à época, havia planos de transformar algumas marcas do grupo GM em totalmente elétricas, como a Cadillac, mas os executivos já voltaram atrás e definiram que o futuro de todas as marcas da GM passa também por motores a combustão.
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