A Stellantis em conjunto com a Renault, estão juntas para defender a existência de carros mais baratos na Europa. De acordo com as empresas, as regulamentações atuais da União Europeia favorecem apenas os veículos de médio e grande porte, os mais caros. Por conta disso, os modelos compactos e mais em conta estão se tornando inviáveis.
A proposta consiste na criação de normas específicas para carros pequenos, que possibilite um custo de produção mais baixo. Outro ponto discutido seria a criação de uma categoria própria, semelhante aos “kei cars” do Japão, que consiste em veículos compactos de baixo custo, com potência reduzida e foco em mobilidade urbana.
As montadoras argumentam que, caso o continente não aceite e se adapte aos modelos urbanos, o mercado automotivo corre risco de se concentrar apenas em veículos de luxo. Que forçaria o público a voltar para carros usados ou modelos importados, principalmente de China e Índia.
Esse pensamento visa não apenas atender as pessoas que não tem tanto poder aquisitivo, como, por exemplo, gerar mais empregos nas fábricas. Além disso, elas esperam influenciar futuras decisões sobre as leis de emissões e regras de segurança, garantindo que haja espaço para inovação e sustentabilidade.
Caso não haja flexibilização ou, pelo menos, revisão das políticas atuais, as duas empresas admitem que pode se tornar insustentável produzir carros baratos na Europa. O que seria um impacto muito grande não apenas para as montadoras, mas para a mobilidade social e econômica de milhões de europeus.
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