Ao observar com cuidado as laterais de um pneu, vemos uma sequência de números, letras e símbolos. Embora essas marcações pareçam códigos misteriosos, elas revelam dados essenciais sobre o pneu, como tamanho, capacidade de carga, velocidade permitida, tipo de construção e outras certificações. Saber como interpretá-las é fundamental para segurança, desempenho e adequação ao veículo. Veja abaixo.
Conheça as marcações
O mais comum é encontrar a marcação com números e letras. Para exemplificar, vamos usar o código 225/45 R 18 95 H para desvendar o que significa cada parte.
- 225: largura nominal do pneu em milímetros (de uma parede lateral à outra);
- 45: perfil, que indica a altura da lateral do pneu em relação à largura;
- R: tipo de construção - "R" significa radial. Também há outras como "D" (diagonal) ou "B" (estrutura cruzada);
- 18: diâmetro interno do pneu em polegadas, correspondente ao aro da roda;
- 95: índice de carga, ou seja, código que informa a carga máxima que aquele pneu pode suportar quando inflado conforme especificado. Cada número corresponde a um valor de peso;
- H: índice de velocidade - letra que indica a velocidade máxima que o pneu suporta, quando está com a carga máxima recomendada. No caso, "H" equivale a até 210 km/h.
Outros sinais e símbolos que podem aparecer
Além da sequência principal, há várias outras marcações que oferecem informações úteis nos pneus. Confira alguns exemplos a seguir.
- SSR: tecnologia run-flat; permite continuar rodando por uma distância limitada mesmo após perda de pressão.
- MOE: código de equipamento original (Original Equipment, OE) de certas marcas (no exemplo, Mercedes).
- M+S: indicado para lama e neve (“Mud + Snow”)
- DOT: conformidade com normas de segurança dos veículos motorizados nos EUA (Department of Transportation).
- Data de fabricação: geralmente semana e ano em que o pneu foi produzido.
Importância
Segundo a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), seguir as especificações originais indicadas pelo fabricante do veículo é essencial para garantir desempenho adequado. A troca por medidas incompatíveis pode comprometer a frenagem, a dirigibilidade e até mesmo a suspensão.
- Acompanhe o Vrum também no Youtube e DailyMotion