O valor do seguro para carros elétricos pode disparar nos próximos anos. Essa, ao menos, é a constatação da Thatcham Research, organização independente especializada em pesquisa automotiva com sede no Reino Unido.
O motivo para a perspectiva negativa deve-se ao valor da bateria, com preço médio de 55% de um veículo elétrico 0 km. Simultaneamente, a empresa afirma que, na maioria dos casos, as baterias são substituídas, e não consertadas.
Desta forma, com o expressivo aumento de automóveis elétricos, o valor do seguro deve aumentar, já que os modelos com baterias danificadas em um acidente, por exemplo, são considerados perda total em diversas situações.
"Há muita discussão sobre a reciclagem de baterias, mas, como setor de seguros, estamos focados no reparo, reforma e remanufatura de baterias", diz o engenheiro-chefe de tecnologias avançadas da Thatcham Research, Dan Harrowell.
Segundo o especialista em seguros, o setor precisa de mais profissionais especializados em consertar as baterias. "O risco é que, a menos que a indústria desenvolva as habilidades necessárias para esse trabalho, à medida que os veículos elétricos envelhecem, as perdas por depreciação se tornam mais consideráveis", continuou.
Atualmente, a proporção do total de reparos de veículos elétricos do Reino Unido evoluiu, mas continua sendo muito baixa, na casa dos 2%.
Quanto custa o seguro no Brasil?
O valor médio de seguro para os carros elétricos mais vendidos em Belo Horizonte fica na faixa dos R$ 8 mil no plano bianual, podendo ser mais caro mediante o perfil do condutor e coberturas contratadas.
Em Minas Gerais, os carros elétricos mais vendidos são os BYD Dolphin Mini e Dolphin, com o GWM Ora 03 encerrando o top-3. Os dados foram divulgados pela Youse Seguros, especialista no tema, em junho deste ano.
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