A BMW tomou uma decisão ousada, na metade deste ano, ao anunciar que toda sua linha passará por uma mudança visual até 2027. A principal alteração será na tradicional grade duplo rim, que está dando lugar às grades grandes. Segundo a montadora alemã, o design polêmico é "culpa" da China.
Recentemente, o chefe de design da BMW, Adrian van Hooydonk, falou sobre a "situação complicada" que a marca está passando. Ainda assim, ao ser perguntado se a mudança foi "radical demais", o executivo negou e citou o mercado chinês como exemplo.
"Não é radical, porque depende de onde você está no mundo. Em certas regiões do mundo, como a China, é bom e as pessoas ainda pedem grades grandes. Então, essa é a situação complicada em que você se encontra como uma marca global", disse Van Hooydonk, em entrevista ao site "Carexpert", da Austrália.
O chefe de design afirmar ter "tomado nota de todos os comentários negativos" sobre a nova grade. Ainda assim, ele não vê um impacto no negócio da BMW. "Nunca vimos isso nos números de vendas. Na verdade, muito pelo contrário. Então, de alguma forma, não sentimos que precisávamos reagir", pontuou.
De maneira geral, a BMW entende que precisava dar um "passo maior" esteticamente, já que "o risco de não mudar o suficiente seria muito maior do que mudar demais". A nova grade, vale lembrar, já foi vista na nova geração do iX3, apresentada no Salão de Munique, na semana passada.
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