A desvalorização no valor do veículo é um dos critérios importantes no momento de uma aquisição, seja de um modelo 0 km ou usado. Apesar de ser um assunto frequentemente debatido, uma boa parte do público tem dúvidas sobre o que realmente faz um automóvel depreciar. Abaixo, o Portal Vrum mostra a opinião de um especialista sobre o tema.
Quilometragem
A alta quilometragem ainda é a principal vilã para quem deseja repassar um veículo, segundo Ycaro Martins, CEO e sócio-fundador da Vaapty, empresa líder do segmento de intermediação de venda de carros no Brasil
No entendimento do especialista, um automóvel rodado demais pode perder até 20% do valor de revenda em comparação a modelos semelhantes com baixa quilometragem.
Cor
Os proprietários de veículos com cores exóticas também costumam ter mais dificuldade para revendê-los. Segundo Martins, carros pretos, pratas e brancos, normalmente, têm maior liquidez, enquanto cores muito chamativas tendem a encontrar menos compradores.
"A cor vai além da questão de estilo, mas no momento da revenda ela se transforma em um fator de negociação. Opções mais neutras são mais procuradas e isso impacta diretamente no valor final", explica o CEO da Vaapty.
Modelo
Como o Portal Vrum já mostrou, alguns modelos tendem a desvalorizar mais rápido. Isto ocorre, segundo Ycaro Martins, principalmente com veículos que saíram de produção ou que têm baixa aceitação de mercado. Já modelos populares e com bom custo-benefício mantêm preços mais estáveis.
Manutenção
Por fim, outros pontos sensíveis envolvem as condições da lataria, pintura, estofamento e painel. O histórico de batidas e qualquer sinal de ferrugem, amassados ou riscos também desvalorizam o veículo.
"Carros com revisões feitas em concessionária costumam valer mais. Já os automóveis que passaram por manutenções mal feitas ou possuem peças não originais, podem se desvalorizar mais", alerta Martins.
Dicas
Em suma, quem deseja reduzir a desvalorização do carro deve investir em uma boa pintura, revisão na autorizada, evitar modificações estéticas radicais e, principalmente, cuidar para que o veículo mantenha um bom histórico.
"Esses detalhes fazem diferença no bolso do proprietário na hora da troca ou da venda”, finaliza Ycaro Martins.
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