Presente em boa parte dos carros modernos, o controle eletrônico de estabilidade, conhecido pela sigla ESP, é um sistema de segurança ativa que pode fazer a diferença entre manter o carro sob controle ou sofrer um acidente grave.
Seu funcionamento é praticamente invisível para o motorista, mas seu impacto é real e comprovado em estatísticas de segurança viária. O ESP atua quando o veículo perde aderência em curvas ou mudanças bruscas de direção. Sensores monitoram a rotação das rodas, o ângulo do volante, a aceleração lateral e outros parâmetros em tempo real.
Caso o sistema detecte que o carro está saindo da trajetória ideal, como em casos de derrapagem, ele age de forma automática, aplicando o freio individualmente em uma ou mais rodas e, em alguns casos, reduzindo a potência do motor. Isso ajuda a manter o carro no caminho correto e evita a perda de controle.
No Brasil, o controle de estabilidade passou a ser obrigatório para todos os carros novos vendidos a partir de janeiro de 2024, como parte das exigências do Proconve PL7. Os modelos lançados antes desta data tiveram prazos escalonados para se adequar. A medida visa tornar as ruas mais seguras.
Alguns estudos indicam que o ESP pode reduzir em até 40% os acidentes causados por perda de controle do veículo. Em países da Europa, onde o uso do sistema já é muito utilizado, houve queda significativa nos índices de colisões e capotamentos. Por isso, o ESP se tornou um dos recursos de segurança mais importantes já criados.
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