Tecnologias que nascem nas pistas de corrida costumam demorar anos até chegar aos carros de rua. Mas algumas, como a suspensão ativa, quebraram essa regra. O sistema, que foi um marco na Fórmula 1 no início dos anos 1990, hoje está presente tanto em sedãs de luxo como o Mercedes-Benz Classe S, quanto em modelos voltados ao conforto do dia a dia, como o Citroën C5 X.
A suspensão ativa ganhou notoriedade quando a equipe da Williams dominou a temporada de 1992 da Fórmula 1, com Nigel Mansell ao volante. O sistema mantinha o carro com altura constante em curvas, freadas e acelerações, maximizando o contato dos pneus com o asfalto. Com mais aderência e melhor desempenho aerodinâmico o carro passou a dominar as pistas, o que logo depois, levou a FIA proibir o uso do sistema na F1.
Como funciona?
A suspensão ativa utiliza uma combinação de sensores e centrais eletrônicas para analisar, em tempo real, tudo o que está acontecendo com o carro: a velocidade, o tipo de terreno, as curvas e até o jeito que o motorista está dirigindo.
Com base nessas informações, o sistema faz ajustes imediatos na rigidez e na altura da suspensão para garantir mais conforto, segurança e estabilidade.
Sabe quando você passa por um buraco ou lombada e o carro costuma dar aquele tranco? Ou quando faz uma curva mais rápida e sente o carro inclinar? A suspensão ativa existe justamente para minimizar essas situações.
Entre as principais funções do sistema estão:
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Reagir a buracos e ondulações antes mesmo de chegar neles
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Reduzir a rolagem da carroceria em curvas
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Melhorar o conforto em pisos irregulares
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Adaptar o comportamento dinâmico ao estilo de condução
Hoje, a suspensão ativa é um exemplo de como a tecnologia da Fórmula 1 pode beneficiar o dia a dia de motoristas comuns, mais do que um avanço técnico, a suspensão ativa representa uma evolução na forma de dirigir, garantindo mais segurança e conforto ao guiar.