Não é novidade que a China é o principal mercado consumidor e produtor de carros elétricos em todo o planeta. Porém, cada vez mais fabricantes tradicionais apostam na tecnologia e produção chinesa para seus carros elétricos. A mais recente foi a Hyundai, que por meio da joint-venture Beijing-Hyundai, lançou o SUV elétrico Elexio EO.
O modelo será oficialmente lançado no dia 29 de outubro, mas a produção teve início nesta quinta-feira. A novidade chegará ao mercado em três versões: Fun, Smart e Tech, com preços variando entre 130 mil yuan (R$ 99,2 mil) a 150 mil yuan (R$ 114,5 mil).
O Hyundai Elexio EO se destaca pelo visual simples na dianteira e com pegada futurista na traseira, reforçada pela barra cinza na coluna C, ausência de limpador de parabrisa traseiro e lanternas interligadas.
A cabine mantém o padrão minimalista já conhecido nos demais carros chineses, porém, mantendo ainda certa ligação com os modelos da linha IONIQ. O principal destaque é a tela multimídia de 27 polegadas e resolução 4k. Essa tela, além de controlar as funções do carro, também faz a função de monitor auxiliar para o passageiro.
O interior conta ainda com sistema de som assinado pela Bose, teto panorâmico eletrocrômico, som com reforço à prova de som, porta-malas elétrico, carregador de celular sem fio duplo.
Maior que Creta
Construído a partir da plataforma E-GMP, o Hyundai EO tem 4,61 m de comprimento, 1,87 m de largura, 1,69 m de altura e 2,75 m de entre-eixos. Ele é maior que o Hyundai Creta, e um pouco menor que o Ioniq 5, que tem 4,65 m de comprimento e 3 m de entre-eixos.
O Elexio EO será equipado com um ou dois motores elétricos e terá potência de 217 cv na configuração de tração dianteira ou 316 cv na opção com um motor em cada eixo. As baterias também terão capacidade diferentes: 64,2 kWh ou 88,1 kWh, o que permitirá ao SUV rodar entre 518 km e 722 km dependendo da versão.
No Brasil, a Hyundai oferece somente o Ioniq 5, importado da Coréia do Sul por R$ 409 mil reais. A marca sul-coreana já oferece mais carros elétricos na índia, por exemplo, onde até o Creta possui uma versão movida à baterias, mas não há previsão de ser oferecido no Brasil.
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