O mercado de veículos eletrificados segue em expansão acelerada no Brasil. Segundo dados da Senatran compilados pela NeoCharge, a frota nacional de carros elétricos e híbridos passou de 374.423 unidades em dezembro de 2024 para 481.284 em junho de 2025, um crescimento de 28% em apenas seis meses.
O levantamento mostra que todas as categorias registraram avanço: os elétricos a bateria (BEV) saltaram de 87.986 para 117.686 veículos (+33,7%), os híbridos plug-in (PHEV) subiram de 117.676 para 155.635 (+32,2%) e os híbridos convencionais (HEV) cresceram de 168.761 para 207.963 (+23,2%). A maior concentração está em São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro.
Além do recorte por tipo de motorização, a pesquisa revela a preferência dos brasileiros por marcas e modelos específicos. Entre os 100% elétricos, o destaque é o BYD Dolphin, com 21.992 unidades em circulação, seguido de perto pelo BYD Dolphin Mini (21.910) e pelo GWM Ora (7.097). No ranking dos híbridos plug-in, os líderes são o BYD Song Plus (25.560), o Haval H6 (22.185) e o Volvo XC60 (12.260).
O relatório também traz dados sobre economia de uso. Um gráfico comparativo aponta que a diferença de custos entre um carro elétrico e um modelo a combustão pode chegar a R$ 9.922,80 por ano apenas no abastecimento, reforçando o apelo financeiro da transição energética.
Segundo Ayrton Barros, diretor-geral da NeoCharge, o cenário aponta para uma trajetória ainda mais positiva. “Este ano temos grandes perspectivas para um crescimento ainda mais acelerado da mobilidade elétrica no Brasil, impulsionado pela presença de grandes montadoras como BYD, Caoa Chery e GWM, que estão fortalecendo o setor no país”, afirma.
A NeoCharge também disponibilizou um infográfico sobre o mercado brasileiro de carros elétricos, que reúne a evolução da frota por trimestre, a participação de cada categoria (57% híbridos e 43% elétricos puros), além da comparação de custos entre eletrificados e a combustão.
Com a tendência de alta e a chegada de novas marcas e modelos, a eletrificação já se consolida como uma realidade significativa no Brasil — e deve acelerar ainda mais nos próximos anos.
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