Os trabalhadores da Mercedes-Benz da fábrica localizada em Juiz de Fora, em Minas Gerais, estão em greve. A paralisação começou nesta quinta-feira (18) e é liderada pelo sindicato dos metalúrgicos da região.
Além do reajuste salarial, os empregados da Mercedes cobram melhores condições de trabalho e protestam contra a falta de avanços nas negociações da data-base de setembro. Segundo a categoria, as negociações se arrastam desde julho.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Juiz de Fora também avisou que toda a produção e o envio de cabines de caminhões para a unidade de São Bernardo do Campo (SP) foram interrompidos. Não há uma data para o encerramento do protesto.
Nas redes sociais, a categoria mostrou que, na noite desta quinta-feira, a Mercedes chamou a Polícia Militar (PM) em meio aos protestos.
À imprensa, a montadora pontuou que "está aberta ao diálogo e à negociação". Ao mesmo tempo, a Mercedes diz esperar que "uma solução seja alcançada de forma rápida e equilibrada, em benefício de todos os envolvidos."
A planta da Mercedes foi inaugurada em 1999. Após 10 anos de produção de automóveis, ela foi reestruturada em 2010 para fabricar caminhões. Atualmente, a unidade é responsável apenas pela soldagem e pintura de todas as cabines de caminhões Mercedes-Benz produzidas no Brasil.
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