As tecnologias híbridas estão cada vez mais presentes no mercado automotivo brasileiro. Após a chegada das chinesas e o início da eletrificação em massa com a Fiat, será a vez da Volkswagen apostar em híbridos, com duas abordagens diferentes, segundo informam Autoesporte e Mobiauto.
Segundo as publicações, a primeira fase da tecnologia híbrida no país será um “super híbrido leve”, que usará um sistema elétrico de 48V acoplado ao propulsor a combustão. O principal destaque dessa tecnologia herdada da Audi será a capacidade de tracionar as rodas usando energia elétrica.
As fontes dizem que o motor elétrico (chamado de PTG) terá 24 cv de potência e 23,5 kgfm de torque e será instalado na transmissão. A bateria de alta tensão terá 1,7 kWh e será acoplada ao conjunto de força por meio de correia. O alternador e motor de arranque serão substituídos por um “superalternador”, também movido por correia, similar ao já visto na Stellantis.
O motor a combustão será o 1.5 TSI Evo2, já utilizado na Europa, que é uma evolução do 1.4 TSI oferecido no Brasil. A transmissão será a automatizada de dupla embreagem DSG. Será justamente o acoplamento ou desacoplamento das embreagens que irão determinar se o motor elétrico será utilizado para tracionar as rodas ou auxiliar o motor a gasolina.
A expectativa dos jornais é que os modelos com esse sistema consigam sair de semáforos, realizar manobras de estacionamento e até mesmo encarar congestionamentos somente em modo elétrico.
Nivus deve contar com esse motor
Segundo as fontes, a nova geração do Nivus já deve contar com essa motorização. A ideia de uma nova geração do modelo foi divulgada pelo CEO global da Volkswagen, Thomas Schäfer, que deixou escapar que a nova geração do T-Roc europeu será vendida na América do Sul, e a expectativa é que o modelo europeu seja vendido por aqui como Nivus de segunda geração.
Os flagras mais recentes mostram um Nivus com carroceria maior rodando sob forte camuflagem. Ainda não se sabe ao certo se o veículo misterioso é o novo Nivus/T-Roc ou uma mula de testes da nova picape intermediária da Volks. Considerando a proximidade do Nivus com o Tera, faz sentido o modelo mais antigo crescer.
Entretanto, será necessário uma mudança de geração para a adoção desses sistemas. As fontes afirmam que o "Novo Nivus" será construído a partir da plataforma do Taos. O mesmo deve acontecer com demais modelos que usarão a tecnologia híbrida.
Segunda configuração
Além desse conjunto, a Volkswagen trabalha em uma segunda opção híbrida, que segundo as fontes, ainda não está definida. A marca alemã está entre um conjunto híbrido leve de fato, com 48 Volts de tensão. Esse sistema é mais robusto do que o utilizado pela Stellantis no Pulse e Fastback (12V) e servirá para reduzir o esforço do motor a combustão.
Há ainda a possibilidade da criação de uso de um sistema híbrido pleno, com motor elétrico e baterias mais robustos para mover o carro usando somente a energia elétrica por distâncias maiores.
A tendência é que a eletrificação na Volkswagen fique somente nos modelos atualmente vendidos com motor 1.4 TSI (T-Cross, Nivus, Virtus, Taos), que devem ser substituídos pelo 1.5 TSI EVO com tecnologia híbrida.
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