Os preços médios de quatro dos seis combustíveis caíram em julho de 2025, segundo levantamento nacional. O destaque foi o etanol, que apresentou recuo de 1,1% em relação a junho, com o litro vendido a R$ 4,258. A gasolina comum também teve leve retração de 0,4%, fechando o mês a R$ 6,290 por litro. Já a gasolina aditivada acompanhou essa tendência e caiu na mesma proporção, enquanto o GNV permaneceu praticamente estável, com variação de -0,01%. Em contrapartida, o diesel comum e o diesel S-10 registraram alta marginal de 0,04%.
No acumulado do ano, entre janeiro e julho, o etanol também lidera os aumentos, com alta de 2,3%. Em seguida aparecem o GNV (+1,2%), a gasolina comum (+1,2%) e a aditivada (+1,1%). Já o diesel comum (-1,4%) e o S-10 (-1,3%) seguem em queda no período. Considerando os últimos 12 meses, todos os combustíveis subiram, com o etanol mais uma vez na liderança (+4,0%), seguido por gasolina aditivada (+2,7%), gasolina comum (+2,4%), GNV (+2,0%), diesel S-10 (+0,4%) e diesel comum (+0,3%).
Variações regionais
A gasolina comum teve queda em todas as regiões do país em julho, com maior redução no Centro-Oeste (-0,9%). O Norte foi a região com o maior preço médio (R$ 6,710), seguida pelo Nordeste (R$ 6,346). As menores médias foram registradas no Sudeste (R$ 6,147) e no Sul (R$ 6,315).
O etanol também recuou em todas as regiões, com destaque para o Centro-Oeste (-2,2%). No Norte, o litro foi vendido a R$ 5,259, o maior valor do país, seguido pelo Nordeste (R$ 4,873). Sudeste (R$ 4,125) e Centro-Oeste (R$ 4,257) registraram os preços mais baixos.
O diesel S-10, que teve leve alta nacional, apresentou variações regionais distintas. O maior valor médio foi no Norte (R$ 6,443) e o menor no Sul (R$ 6,002). A maior alta foi registrada no Centro-Oeste (+0,5%), enquanto Norte e Sudeste tiveram queda de 0,2% cada.
Etanol segue competitivo em cinco estados
Apesar de o preço médio do etanol ainda representar 71,7% do valor da gasolina comum — acima da marca de 70% considerada como o ponto de equilíbrio para a viabilidade econômica —, o combustível renovável segue mais vantajoso em estados como Mato Grosso (65,0%), São Paulo (66,4%), Mato Grosso do Sul (67,9%), Goiás (68,9%) e Paraná (69,3%).
Nas capitais, a proporção foi um pouco maior, alcançando 72,2%, o que reforça o predomínio da gasolina como escolha mais econômica em boa parte do país. Ainda assim, o comportamento dos preços pode favorecer o uso do etanol em determinadas localidades nas próximas semanas, caso a tendência de queda se mantenha.
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