Os sistemas de condução sem as mãos, como o Super Cruise da GM e o BlueCruise da Ford, tornaram-se o recurso mais desejado por quem pretende comprar um carro nos próximos anos. A constatação é do estudo anual da AutoPacific, que aponta um salto no interesse por esse tipo de tecnologia: 43% dos entrevistados dizem querer o recurso, ante 23% no ano anterior.
O levantamento mostra que, embora os veículos totalmente autônomos ainda estejam distantes da realidade de mercado, a confiança em sistemas semi-autônomos cresceu significativamente. O desejo por mais conforto em viagens longas e o aumento da familiaridade com tecnologias de assistência são apontados como fatores que influenciam essa mudança de comportamento.
Outro dado relevante é que 60% dos entrevistados se dizem confortáveis com tecnologias que controlam parte da direção, como manter o carro na faixa e regular a velocidade em rodovias. Além disso, 56% afirmam confiar em sistemas automáticos de segurança para evitar acidentes, e quase metade (48%) gostaria que o carro dirigisse sozinho para poder realizar outras atividades durante o trajeto.
Além da direção mãos-livres, tecnologias como controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática de emergência, assistente de permanência em faixa e monitoramento de ponto cego continuam entre as mais valorizadas. A diferença, agora, é que o desejo pelo sistema de condução sem as mãos ultrapassou todos esses itens pela primeira vez.
Para os fabricantes, o recado é claro: o consumidor quer mais comodidade, desde que aliada à segurança. Por isso, a tendência é que cada vez mais montadoras invistam na expansão desses recursos para modelos de diferentes segmentos, não apenas os topos de linha
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