A Ford vai lançar uma versão semi-híbrida da picape Ranger no Brasil. O modelo será produzido na Argentina, na planta de General Pacheco, com início da fabricação previsto para o final de 2026 e chegada ao mercado no primeiro semestre de 2027.
A nova variante da picape utilizará o motor 2.3 EcoBoost a gasolina — já conhecido em outros modelos da marca — combinado com um sistema de eletrificação leve (MHEV, ou mild hybrid) de 48 volts. Esse sistema não permite rodar em modo 100% elétrico, mas contribui na redução de consumo e emissões ao oferecer assistência ao motor a combustão em momentos como partidas e retomadas.
Diferentemente da versão plug-in híbrida (PHEV) da Ranger que já é vendida na Europa e Oceania, a opção MHEV não exige recarga externa e não possui autonomia elétrica. O foco está em melhorar a eficiência do powertrain a combustão sem alterar significativamente o comportamento de uso da picape.
A fábrica de General Pacheco passou por uma modernização nos últimos anos, com investimento superior a US$ 600 milhões, para viabilizar a produção da nova geração da Ranger e suas futuras variantes eletrificadas. A linha de montagem está sendo adaptada para receber os componentes do sistema híbrido leve, cuja montagem será local.
A adoção do sistema MHEV na Ranger segue a tendência de eletrificação gradual entre as picapes médias vendidas no Mercosul. Concorrentes como a Toyota Hilux e a Chevrolet S10 também terão versões híbridas nos próximos anos, enquanto a RAM Rampage já oferece uma motorização turbo híbrida leve em algumas versões.
Com a novidade, a Ford reforça sua presença no segmento com uma opção voltada à eficiência, aproveitando a base global da Ranger e ampliando o leque de motorizações sem abrir mão do desempenho e da robustez característicos do modelo.
A versão híbrida plug-in da Ranger, com autonomia elétrica entre 43 e 50 km e recarga na tomada, segue sem previsão oficial de chegada ao Brasil.
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