Pouco menos de um ano após a apresentação da atualização visual da Amarok, as vendas da picape média da Volkswagen não podem ser chamadas de positivas. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), apenas 10 unidades de Amarok foram vendidas no mês de junho.
Esse volume é bem menor do que modelos com nomes menos importantes no mercado. Para efeito de comparação, a JAC Hunter emplacou 41 unidades em junho, quatro vezes mais que o volume da Amarok. A líder do segmento, a Toyota Hilux, teve 4.576 emplacamentos.
Na realidade, o volume de vendas da Amarok vem caindo mês a mês. A picape iniciou 2025 com 684 emplacamentos em janeiro, mas apresentou uma queda no mês seguinte com 588 vendas. Em março, houve uma queda menos expressiva, para 540 emplacamentos.
De abril em diante a queda foi mais acentuada. No quarto mês do ano a Amarok vendeu 159 unidades, ficando a frente apenas da JAC Hunter e BYD Shark, contando o segmento de picapes médias. Em maio, o volume foi de apenas 30 unidades, antes de chegar às 10 unidades de junho.
Na Argentina, por exemplo, a picape vendeu 1.866 unidades no mês passado. Menos que as 2.224 da Toyota Hilux e 2.091 da Ford Ranger, porém, mais competitiva.
Volkswagen trabalha em nova geração
Apesar de vender pouco, a Amarok é um produto importante para a Volkswagen na região. A fabricante prepara uma nova geração para a picape, que será baseada na picape chinesa Maxus Interstellar X.
Nesta semana, a primeira unidade da nova Amarok foi vista rodando em testes no Brasil, e ao que tudo indica, a picape ainda mantém o visual visto na China. A expectativa é que a nova geração chegue ao mercado em 2027, com o atual modelo mantido em produção até lá.
Para produzir a nova picape, a Volkswagen investirá 580 milhões de dólares na fábrica argentina de General Pacheco. A nova picape deverá manter os atuais motores 3.0 V6 turbodiesel oferecido no Brasil e o 2.0 turbodiesel também disponível na Argentina.
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