Os Estados Unidos podem barrar a instalação da tecnologia start-stop nos carros produzidos no país. Os rumores sobre o assunto aumentaram após o novo administrador da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), Lee Zeldin, criticar o sistema nas redes sociais.
"Tecnologia start/stop: onde seu carro morre em cada sinal vermelho para que as empresas ganhem um troféu de participação climática. A EPA aprovou, e todo mundo odeia, então estamos consertando", escreve Zeldin, em sua conta no X (antigo Twitter), na semana passada.
Por que EUA podem banir a tecnologia?
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O sistema start-stop é uma tecnologia automotiva que desliga automaticamente o motor do veículo quando ele está parado, como em semáforos ou congestionamentos, e o religa assim que o motorista aciona o pedal do acelerador ou da embreagem.
Além de proporcionar economia de combustível em até 10%, o sistema start-stop também contribui para a redução das emissões de gases poluentes, tornando-se uma solução vantajosa tanto para o bolso dos motoristas quanto para o meio ambiente.
Porém, desde que retornou à Casa Branca, o presidente Donald Trump está promovendo mudanças na EPA, incentivando o aumento da produção de petróleo e minerais em detrimento dos combustíveis renováveis. Assim, no mundo automotivo, há uma tendência em desestimular as tecnologias que miram reduzir emissões de CO2, como o start-stop.
Quais são as críticas ao start-stop?
Mesmo sendo importante na economia de combustível e redução na emissão de gazes, a tecnologia start-stop recebe críticas de vários motoristas. Geralmente, os condutores alegam que perdem tempo no arranque do veículo, tendo em vista que o sistema pode não ser o melhor possível em alguns veículos.
Além disso, o sistema apresenta um desgaste da bateria acelerado devido ao número frequente de ciclos de partida e desligamento. Em condições climáticas extremas, o conforto dos ocupantes pode ser comprometido, já que o ar-condicionado ou aquecedor pode ser afetado durante as paradas prolongadas.
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