A Fiat não abre mão de seus carros clássicos, pelo menos na Itália. Na Europa, a marca conta ainda com o 500, um ícone histórico da marca, que após o fracasso da versão 100% elétrica, ganha motorização híbrida, usando motor similar ao de Mobi e Argo para alavancar as vendas.
O 500e foi desenvolvido para ser 100% elétrico, mas como as vendas estão aquém do esperado, a Fiat decidiu adicionar um motor a combustão para baratear e tentar mudar o cenário do compacto.
Oficialmente, a marca não confirmou motorização, afirmando apenas que o modelo será híbrido, mostrando unidades em produção pré-série e a transmissão manual de seis velocidades. Na Itália, essa configuração está disponível no Panda, que usa o mesmo propulsor dos Fiat nacionais, o GSE N3, conhecido como Firefly.
Na Europa, o motor entrega 70 cv de potência e 9,38 kgfm de torque, menos do que os 75 cv e 10,7 kgfm da variante brasileira do propulsor, que consegue esses números utilizando etanol. A grande mudança do motor europeu é a adoção do sistema híbrido leve (mhev), que estreou no Brasil em Pulse e Fastback.
Por ser um sistema teoricamente simples, e não conseguir tracionar as rodas, com o motor elétrico oferecendo cerca de 3 cv, sua adoção em motores aspirados e transmissões manuais não é complexa, e poderia até mesmo ser adotada no Brasil.
Não se sabe ainda se a Fiat prepara versões híbridas mais robustas como o híbrido pleno (HEV) para o 500 na Europa, mas adotar o nome “hybrid” para modelos híbridos-leves parece uma tática da fabricante italiana.
Uma variante plug-in, ou seja, PHEV, está automaticamente descartada, já que os carros apresentados contavam apenas com um local para reabastecimento.
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