Os carros de Fórmula 1 terão que utilizar, a partir da temporada 2026, combustíveis 100% sustentáveis, feitos a partir de fontes renováveis como plantas e resíduos urbanos. Segundo o site britânico "The Race", a organização da F1 está desenvolvendo combustíveis sintéticos para atender as equipes. O problema, entretanto, está no custo: o produto pode custar até 300 dólares por litro (R$ 1.700).
Conforme a publicação, este seria o valor atual do combustível sustentável. A expectativa é que o custo possa variar entre 170 a 225 dólares por litro (R$ 960 a R$ 1.270) até o começo do próximo campeonato. Desta forma, as equipes podem gastar de 80 mil dólares a 100 mil dólares (R$ 452 mil a R$ 565 mil) somente em combustível durante um grande prêmio.
De qualquer maneira, a quantia revelada pelo "The Race" representa um aumento substancial nos valores praticados na Fórmula 1 em 2025. Atualmente, as equipes abastecem os carros com uma mistura de combustível composta de gasolina sem chumbo e etanol. O valor por litro varia de 22 a 33 dólares (R$ 124 a R$ 186).
As equipes da F1 argumentam que a utilização do novo combustível é inviável - um diretor, que preferiu não se identificar, chegou a classificar a alteração da regra de "ridícula". A Federação Internacional de Automobilismo (FIA), por sua vez, prometeu trabalhar para reduzir os custos até 2027.
Desde a implementação das regulamentações atuais, em 2022, o componente etanol foi aumentado de 5,75% para 10%. Porém, uma nova regulamentação será estabelecida a partir de 2026. Além da utilização dos combustíveis 100% sustentáveis, as equipes serão obrigadas a fabricar carros mais leves e dinâmicos.
A sexta corrida da temporada 2025 acontece neste domingo (4), a partir das 17 horas (de Brasília), em Miami. O australiano Oscar Piastri lidera o Mundial de Pilotos com 99 pontos, sendo perseguido pelo britânico Lando Norris, com 89. Ambos defendem a McLaren. Atual tetracampeão, o holandês Max Verstappen, da RRB, está no terceiro lugar, com 87 pontos.
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