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Atenção!

Faróis do Fusca viram alvo de ladrões em São Paulo

Faróis "olho de boi" podem valer mais de R$ 5 mil e estão entre os itens mais visadosRo

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Furto de faróis de VW Fusca preocupa donos
Furto de faróis de VW Fusca preocupa donos Foto: Reprodução

Modelos antigos do Volkswagen Fusca entraram na mira de criminosos em São Paulo, com foco nos faróis do tipo “olho de boi”, presentes nas unidades fabricadas até 1972 na Anchieta. Um vídeo que circulou nas redes sociais nos últimos dias mostra dois homens furtando rapidamente os dois faróis de um exemplar estacionado na rua. O caso chamou atenção para um novo tipo de crime: o roubo de peças raras e valorizadas de carros clássicos.

No mercado de reposição, um par de faróis originais pode ultrapassar os R$ 5 mil. Mesmo unidades recondicionadas são vendidas por valores em torno de R$ 1.000, enquanto réplicas fiéis partem de R$ 500. Essa valorização alimenta a ação de ladrões especializados, que muitas vezes agem sob encomenda, sabendo exatamente o que levar.

A facilidade para remover as peças também favorece o crime. O sistema de fixação dos faróis nos Fuscas mais antigos exige apenas uma chave de fenda, permitindo que a retirada seja feita em poucos segundos. O vídeo do furto, por exemplo, mostra toda a ação acontecendo em menos de um minuto.

Furto de faróis de VW Fusca
Furto de faróis de VW Fusca Foto: Reprodução

Como medida de proteção, donos de carros antigos têm recorrido a travas específicas para os faróis, encontradas no mercado por cerca de R$ 60. Ainda assim, a principal recomendação continua sendo evitar deixar o carro na rua, especialmente em áreas pouco movimentadas ou sem vigilância.

A valorização de carros clássicos no Brasil fez crescer não só o interesse de colecionadores, mas também do mercado paralelo. Peças originais, especialmente quando em bom estado, são cada vez mais difíceis de encontrar, e isso as torna ainda mais visadas.

Embora a nostalgia e o charme do Fusca continuem cativando gerações, a realidade atual exige cuidados extras. Para quem preserva um exemplar antigo, o desafio agora vai além da manutenção: é também uma questão de segurança.