Alguns carros têm nomes bem estranhos, certo? As denominações são tão infames que piadinhas e trocadilhos acabam sendo inevitáveis. Principalmente no Brasil, onde os consumidores são famosos pelo bom-humor, ainda que existam casos desse tipo em várias partes do mundo.
10 carros com nomes polêmicos
O VRUM enumerou 10 desses carros, que são lembrados pelos nomes no mínimo polêmicos. Confira o listão e entenda todos os casos!
1- Kia Besta
Os motoristas da van da Kia não têm sossego. Qualquer pequeno descuido no trânsito já faz com que eles escutem algo como: "mas é uma besta, hein?" Na verdade, o nome, originalmente, é Best-A. O utilitário virou febre no Brasil durante os anos 90, mas teve a carreira abreviada pelas altas do dólar e das alíquotas de importação.
2- Kia Credos
Outro carro da Kia cujo nome não soa bem na língua portuguesa é o Credos. Trata-se de um sedan produzido entre 1995 e 2001: o projeto era baseado no do Mazda 626, graças a um acordo entre os dois fabricantes. Curiosamente, o modelo chegou a ser importado para o Brasil, mas teve poucas unidades vendidas. Só que, obviamente, por aqui ele foi rebatizado, passando a se chamar Clarus.
3- Citroën Xsara, C4 e C3 Picasso
O objetivo da Citroën era homenagear o pintor espanhol Pablo Picasso. Mas é claro que o nome desses carros ganhou um significado bem mais malicioso... Ele designava o monovolume derivado do Xsara, que foi fabricado no Brasil entre 2001 e 2012. As duas gerações seguintes, já integrando a gama C4, chegaram ao país via importação. A marca francesa ainda adotou essa designação para um modelo da linha C3.
4- Ford Pinto
Não é o que você está pensando. No passado, a Ford se inspirou em cavalos para dar nomes aos carros. É o caso do Mustang, em referência a equinos selvagens. Pinto, por sua vez, é uma raça caracterizada pela pelagem malhada. O fabricante adotou essa alcunha nos Estados Unidos e cogitou utilizá-la também no Brasil: felizmente desistiu, mas seguiu a lógica equestre e acabou batizando o modelo nacional de Corcel.
5- Ford Escort
Entre 1983 e 2003, enquanto esteve à venda no Brasil, carro da Ford nunca despertou qualquer polêmica devido ao nome. Afinal, Escort, originalmente, quer dizer "companheiro". Porém, após o surgimento das redes sociais, o hatch começou a enfrentar um problema: os algoritmos costumam barrar postagens com esse termo, por entendê-lo com o significado de "acompanhante". Para adultos, no caso...
Assista ao vídeo e conheça o Ford Escort XR3:
- Acompanhe o VRUM também no Youtube e no Dailymotion!
6- Chana
Sim,era essa a identidade da primeira fabricante chinesa a chegar ao Brasil, em 2006, com uma linha de pequenos veículos utilitários, entre os quais o Utility e a Pick-Up. A Districar, importadora da marca, inicialmente pareceu não temer piadinhas ou rejeições, mas depois acabou mudando o nome para Changan.
7- Nissan Navara
Esse é infame, hein? Mas, independentemente do trocadilho, esse nome designa uma linha de carros bem conhecida pelos brasileiros: a caminhonete Nissan Frontier, que simplesmente se chama Navara em alguns mercados. A escolha da nomenclatura para o mercado brasileiro se deu por razões óbvias.
8- Nissan Pao
Pode até parecer alguma fixação Freudiana, mas a semelhança de significado entre os nomes dos dois carros da Nissan é mera coincidência. O Pao era um hatch voltado para o mercado japonês, mas acabou tendo baixas vendas e durando pouco, só entre 1989 e 1991. O design fora do comum, com toques retrô, não deve ter ajudado.
9- Dodge Dart Swinger
O nome dessa linha de carros remete a um praticante de diversão íntima entre casais, mas tem outro significado. O objetivo da Dodge era o de transmitir a ideia de ginga ou balanço. Seja como for, a marca produziu o Swinger nos Estados Unidos: tratava-se de uma versão com carroceria cupê do modelo Dart, aquele mesmo que, em outras configurações, foi fabricado no Brasil.
10- Mazda Laputa
A Mazda atuou por pouco tempo no Brasil, nos anos 90. Mas, durante o período em que esteve no país, nunca importou o Laputa. Porém, o modelo tem um "irmão gêmeo", que é fruto de um projeto de cooperação: o Suzuki Ignis, que teve algumas unidades importadas para o país.
Outros carros com nomes estranhos
Existem tantos carros com nomes estranhos que apenas 10 tópicos não são suficientes para listá-los. Confira outros dois modelos, cujos fabricantes não existem mais.
Bônus 1: Matador
Você teria um carro chamado Matador? Pois saiba que diferentes fabricantes chegaram a batizar veículos com tal nome. Uma dessas empresas foi a estadunidense AMC, que utilizou esse termo em uma gama produzida de 1970 até 1978. Antes disso, porém, a alemã Tempo já havia adotado essa alcunha em um veículo utilitário, entre 1949 e 1966. As duas marcas deixaram de existir.
Bônus 2: Studebaker Dictator
O caso do Dictator é curioso, já que a polêmica não se deve a mudanças de idioma: o nome desse carro realmente significa ditador. É que, na décadas de 1920 e 1930, líderes autocráticos não eram, necessariamente, vistos de maneira crítica. Por isso, a extinta marca estadunidense Studebaker achou por bem referenciá-los em um modelo de luxo. Felizmente, o mundo evoluiu.