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Imprudência, negligência e imperícia; descubra a diferença entre elas

Falhas humanas são protagonistas quando se trata da falta de segurança no trânsito

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DPVAT indeniza vítimas de acidentes de trânsito
DPVAT indeniza vítimas de acidentes de trânsito Foto: DPVAT indeniza vítimas de acidentes de trânsito

Quando se diz respeito a trânsito, sabe-se que é demandada muita atenção para uma direção que resguarde a integridade de todos. Uma vez que o condutor está responsável pela segurança de si mesmo, dos passageiros do carro e dos demais indivíduos com quem dividem as ruas, sejam eles outros motoristas, motociclistas ou pedestres, ser responsável é de extrema importância. Por isso, entender a diferença entre atos de imprudência, negligência e imperícia no tráfego de automóveis é crucial.

Imprudência

Ser imprudente é quando o condutor não age de forma responsável, mesmo quando é consciente acerca das leis de trânsito e sabe o que é certo mas ainda assim opta por transgredir as normas instituídas. Quando há precipitações e falta de cuidado, o resultado é uma direção perigosa. Muitas vezes não é levado em consideração pelo condutor que a infração das leis de trânsito pode acarretar diversos problemas para si e para terceiros e assim, gerar uma exposição desnecessária ao perigo.

Além disso, ser imprudente também é topar com situações adversas no trânsito e não se adequar para agir no momento correto ou mesmo com a ação adequada.

Exemplos em que a imprudência é vista comumente são dirigir rápido na chuva, quando há diminuição da visibilidade, frear bruscamente em piso molhado gerando aquaplanagem ou furar sinais vermelhos.

Homem ao volante de carro amarelo falando ao celular
Falar ou mexer no telefone no trânsito é um ato de imprudência

Negligência

Ser negligente é quando o condutor é indiferente ou atua com falta de atenção no trânsito. Assim, deixa de atuar segundo sua obrigação prevista pelas leis de trânsito e aprendida na modalidade de direção defensiva na autoescola. A falta de cuidado, por vezes proposital, coloca em risco os demais e pode causar impactos negativos.

Segundo estudo de 2018 realizado pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, o "fator humano" é responsável pela maior parte dos acidentes no Brasil. Agir com imprudência ou negligência no trânsito são as maiores causas, sobretudo em rodovias federais, correspondendo a quase 54% dos acidentes. Desrespeito às leis de trânsito contribui com esse percentual em 30,3%, incluindo direção em velocidades incompatíveis com a via, ultrapassagens indevidas ou direção sob influência de álcool. Já a falta de atenção, equivale a 23,4%.

Casos comuns de negligência são a falta de manutenção no veículo, com uso de pneus gastos, defeitos mecânicos pela falta de regulagem de freios e amortecedores ou lâmpadas de lanternas queimadas, por exemplo, ou a condução em falta de condições para tal, sob efeito de entorpecentes ou com muito sono.

Imperícia

A imperícia ocorre quando o motorista não é capacitado para realizar manobras, por inexperiência ou falta de conhecimento técnico. Há dois casos em que é muito corriqueiro se deparar com casos de imperícia. O primeiro é quando o condutor não é habilitado legalmente e não domina a máquina o suficiente para estar preparado para imprevistos.

O segundo é quando se está a muito tempo longe do trânsito ou nunca teve a experiência de dirigir com maior volume de veículos na via e por isso, não detém da experiência necessária para ultrapassar certas situações que podem surgir.

Bons exemplos são demorar muito para realizar manobras ou até mesmo não conseguir concluí-las, como a baliza. Ademais, se apavorar com situações adversas como neblina ou tráfego intenso também é um exemplo de imperícia.

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