Com menos de um mês desde sua publicação, a Medida Provisória de incentivo à compra de carros populares já está perto do fim. Dados do Ministério da Fazenda apontaram que, 84% dos R$ 500 milhões de recursos destinados para veículos de passeio, já foram consumidos. Porém, os R$ 420 milhões foram aproveitados apenas por pessoas físicas.
Isso aconteceu já que o governo federal prorrogou o prazo de exclusividade do usufruto dos descontos para pessoas físicas, passando de 15 dias para um mês. Com isso, empresas como locadoras e pessoas jurídicas foram deixadas de fora do programa. Para a alegria dessas empresas, a situação pode mudar.
Na última quarta feira (28), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o governo irá ampliar os recursos disponíveis para a compra de carros populares, liberando assim seu uso por pessoas jurídicas.
Como o governo conseguirá liberar o novo valor para a compra dos carros populares?
Segundo o ministro, a compra por pessoas físicas superou as expectativas do governo e, com isso, uma nova linha de subsídios será lançada e anunciada em breve. Essa extensão do programa do carro popular custará mais R$ 300 milhões aos cofres públicos governo. Segundo Haddad, os recursos virão da antecipação em R$ 0,03 da reoneração do diesel que começará em outubro.
Segundo divulgação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) as montadoras Volkswagen, Renault, Chevrolet e Nissan já esgotaram a cota de descontos que poderiam conceder. Entre os veículos leves, somente a Fiat, Peugeot e Citroën ainda possuem créditos disponíveis. Esse valor disponível gira em torno de R$ 30 milhões, de acordo com o ministério.
A ampliação do programa do carro popular e as regras do novo momento serão oficializadas através de Medida Provisória. As empresas passam a ser contempladas a partir da próxima quarta-feira, 5 de julho.
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