A indústria automotiva pressiona o Senado para fixar um teto de 5% no Imposto Seletivo que será aplicado aos automóveis dentro da regulamentação da Reforma Tributária. A medida, defendida pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), busca evitar que a alíquota seja definida em patamares muito mais altos, podendo chegar a 35%.
Segundo a entidade, a ausência de um limite claro gera insegurança para investimentos e ameaça a competitividade do setor. Representantes da indústria afirmam que um imposto elevado pode encarecer os veículos, reduzir a demanda e dificultar a renovação da frota no país. Além disso, alertam para possíveis impactos na produção, exportações e manutenção de empregos.
O debate ocorre em meio à tramitação das regras que regulamentam a Reforma Tributária, que já prevê tetos para outros segmentos, como mineração e bebidas açucaradas. A expectativa é de que o Senado decida nas próximas semanas se o setor automotivo também terá direito a essa limitação tributária.
Para os consumidores, o resultado da discussão será determinante no preço final dos carros. Caso o teto de 5% seja aprovado, o impacto nos valores tende a ser menor e mais previsível. Se a alíquota ficar acima disso, os preços podem subir significativamente, dificultando o acesso a veículos novos e aumentando a procura por usados.
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