A Citroën é a marca de entrada do grupo Stellantis, que nasceu em 2021 da fusão entre a PSA e a FCA. Desde então, a montadora francesa foca em modelos acessíveis, como o C3, o Aircross e o Basalt, todos com projetos que, curiosamente, tiveram origem na Índia. Por lá, a montadora francesa lançou a versão Dark Edition, uma série especial com acabamentos mais refinados para impulsionar vendas que andam fracas.
A versão Dark Edition estreou trazendo mudanças na cor com a novidade Perla Nera, um preto brilhante já conhecido no Brasil, mas com detalhes cromados escurecidos na grade dianteira, que dão um ar mais elegante. As rodas de liga leve têm acabamento diamantado.
O interior é onde as novidades mais estão presentes, com o painel, que no Brasil é todo de plástico, recebe uma faixa de couro sintético do lado do passageiro. Essa mudança eleva a percepção de qualidade, algo que faz falta nos modelos brasileiros.
Os bancos e o volante também ganharam revestimento em couro com costuras vermelhas, detalhe que aparece até nas portas, onde há uma área acolchoada para apoiar o braço. Nada disso existe no Brasil, onde as portas seguem com plástico rígido.
Outra evolução é o painel de instrumentos no C3 indiano Dark Edition que trocou a telinha pequena por um display digital de 7 polegadas, igual ao já usado no Aircross e Basalt por lá. No Brasil, até a versão topo do C3, como a 1.0 Turbo Feel, que custa R$ 103.690 ainda traz a tela minúscula sem o mostrador de rotação, algo que já parece defasado.
Os faróis full LED são outro destaque da Dark Edition; aqui as lâmpadas são halógenas, mesmo nas versões mais caras. Os modelos indianos ainda apresentam saídas de ar-condicionado para os bancos traseiro e os comandos de vidros elétricos nas portas e não no console central, corrigindo outra crítica recorrente no Brasil
A Citroën enfrenta um desafio grande nas vendas na Índia. Em 2025, os emplacamentos da marca por lá estão aquém do esperado, com números bem tímidos frente a concorrentes como Maruti Suzuki e Hyundai.
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