A BYD revelou novos detalhes sobre sua fábrica em Camaçari, na Bahia, incluindo as etapas de montagem, cronograma de produção e as primeiras unidades que sairão da linha. A construção da fábrica, no entanto, enfrenta polêmicas após denúncias de maus-tratos e agressões a funcionários durante as obras.
A empresa afirmou estar confiante no início da montagem, programada para março de 2025. A unidade operará, inicialmente, no modelo SKD, em que as peças chegam parcialmente montadas da China, sendo finalizadas no Brasil.
Os primeiros carros a serem montados na fábrica serão o elétrico Dolphin Mini e o híbrido plug-in Song Pro, dois dos modelos mais vendidos pela marca no mercado brasileiro.
Um dos destaques do anúncio é a introdução de um motor híbrido plug-in com tecnologia flex, seguindo os passos da Toyota, que já oferece sistemas híbridos-flex no Brasil.
O conjunto contará com um motor 1.5 aspirado, projetado em cooperação entre engenheiros chineses e brasileiros. A produção dessa tecnologia está prevista para começar em agosto de 2025.
Além disso, a BYD confirmou planos de aumentar a nacionalização de suas operações, com a meta de atingir 70% de componentes nacionais em cinco anos.
A expansão das operações também trará impacto no mercado de trabalho. A marca prevê a criação de 10.000 empregos até o final de 2025, distribuídos em fases:
- Janeiro: 2.000 vagas;
- Março: mais 3.000 vagas;
- Agosto: adição de 5.000 postos.
Inicialmente, a BYD anunciou em 2022 um investimento de R$ 3 bilhões no Brasil, mas em 2024 o valor foi revisado para R$ 5,5 bilhões, um aumento de 83%.
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